Eleições legislativas antecipadas na Polónia
O Primeiro-ministro da Polónia, Jaroslaw Kaczynski, anunciou este sábado a antecipação das eleições legislativas para o Outono deste ano.
Algumas considerações:
1 – A dupla dos irmãos gémeos, fortemente apoiados pela poderosa Igreja católica, lançou a Polónia numa crise profunda e enredou a União Europeia em problemas que o Governo Português, agora na presidência, se esforça por resolver.
2 – Seria demorado e, quiçá, ocioso lembrar aqui as origens do nazismo, as razões económicas, sociais e políticas que o popularizaram e as trágicas consequências que tiveram o seu epílogo na segunda Grande Guerra Mundial.
3 – A Alemanha reconheceu a deriva assassina em que se envolveu e, desde 1945, tem sido um país denodadamente adversário do nazismo quer sob governos conservadores ou social-democratas.
4- O nazismo foi tragicamente popular em Espanha e Portugal, onde ficou impune, mas a França, a Itália, a Áustria, a Croácia, a Eslovénia e a Polónia, entre outros, foram habitados pelos mesmos demónios.
5 – Curiosamente, a Polónia onde a violência autóctone contra os judeus atingiu laivos de demência anti-semita que superaram o nazismo alemão, mantém, ainda hoje, largas simpatias pela extrema-direita e parece esquecida dos campos de concentração onde de forma entusiástica procedeu ao extermínio de judeus, ciganos e homossexuais.
6 – Os dois manos homozigóticos têm cultivado o ódio anti-alemão, o que é inaceitável, injusto e ingrato para a generosidade alemã que apoia a sua economia.
7 – A Polónia, através dos dois inqualificáveis dirigentes (PR e primeiro-ministro), depois da adesão à União Europeia, tem mantido um sentimento de hostilidade para com a Europa.
8 – Hoje, se podemos ser maniqueístas e falar de anjos e demónios, os primeiros são os alemães e os últimos os polacos.
9 – A União Europeia tem sido para os exóticos manos Kaczynski de uma benevolência que não teve para com um dirigente austríaco de extrema-direita que levou o seu partido ao poder, curiosamente quando da presidência portuguesa de Guterres.
10 – As eleições legislativas antecipadas, longe de serem a solução, constituem uma esperança para a integração da Polónia no espaço de tolerância e liberdade – a União Europeia –, sem a chantagem e as picardias dos dois pios e exóticos manos. Mas o pessimismo persiste.
Algumas considerações:
1 – A dupla dos irmãos gémeos, fortemente apoiados pela poderosa Igreja católica, lançou a Polónia numa crise profunda e enredou a União Europeia em problemas que o Governo Português, agora na presidência, se esforça por resolver.
2 – Seria demorado e, quiçá, ocioso lembrar aqui as origens do nazismo, as razões económicas, sociais e políticas que o popularizaram e as trágicas consequências que tiveram o seu epílogo na segunda Grande Guerra Mundial.
3 – A Alemanha reconheceu a deriva assassina em que se envolveu e, desde 1945, tem sido um país denodadamente adversário do nazismo quer sob governos conservadores ou social-democratas.
4- O nazismo foi tragicamente popular em Espanha e Portugal, onde ficou impune, mas a França, a Itália, a Áustria, a Croácia, a Eslovénia e a Polónia, entre outros, foram habitados pelos mesmos demónios.
5 – Curiosamente, a Polónia onde a violência autóctone contra os judeus atingiu laivos de demência anti-semita que superaram o nazismo alemão, mantém, ainda hoje, largas simpatias pela extrema-direita e parece esquecida dos campos de concentração onde de forma entusiástica procedeu ao extermínio de judeus, ciganos e homossexuais.
6 – Os dois manos homozigóticos têm cultivado o ódio anti-alemão, o que é inaceitável, injusto e ingrato para a generosidade alemã que apoia a sua economia.
7 – A Polónia, através dos dois inqualificáveis dirigentes (PR e primeiro-ministro), depois da adesão à União Europeia, tem mantido um sentimento de hostilidade para com a Europa.
8 – Hoje, se podemos ser maniqueístas e falar de anjos e demónios, os primeiros são os alemães e os últimos os polacos.
9 – A União Europeia tem sido para os exóticos manos Kaczynski de uma benevolência que não teve para com um dirigente austríaco de extrema-direita que levou o seu partido ao poder, curiosamente quando da presidência portuguesa de Guterres.
10 – As eleições legislativas antecipadas, longe de serem a solução, constituem uma esperança para a integração da Polónia no espaço de tolerância e liberdade – a União Europeia –, sem a chantagem e as picardias dos dois pios e exóticos manos. Mas o pessimismo persiste.
Comentários
Mas sei alguma coisa de história para perceber e aceitar o azedume polaco para com a Europa e para com a vizinha Alemanha.
A Polónia foi a nação da Europa mais mal-tratada, mais espezinhada e por fim abandonada às garras do comunismo internacional durante e após a 2ª Grande Guerra.
Para além de que as potências vitoriosas fizeram em Yalta o que bem entenderam do seu território que só em parte coincide com a configuração anterior à guerra.
Isto tudo são feridas que o orgulho de qualquer país soberano custa a engolir. Veja-se entre nós o caso de Olivença.
Por isso não opine do que não sabe ou do que não lhe diz respeito.
A Polónia é um país soberano e concerteza vai encontrar o seu caminho e resolver os seus próprios problemas.
E se por uma vez, eles querem decidir do seu próprio destino, a Europa só tem de aplaudir, pois de espoliações já basta o passado recente.
Quanto a Portugal e ao seu papel nesta presidência deixemo-nos de tretas. Não contamos para nada nem ninguèm espera nada, por isso façam lá o "papel" que depois virá quem efectivamente tomará as decisões.
Sr Carlos Eserança -0
Anónimo -1