Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
É uma defenestração. Saltam de cabeça pela janela.
Nem olham para trás porque se o fizessem provavelmente veriam o G W Bush a apagar a última lâmpada.
A Casa Branca - local onde se decide quais os bons e os maus - tormou-se subitamente um local mal frequentado.
O descrédito não bate à porta.
Acontece - sem apelo nem agravo.
Até para o "impeachment" já é tarde. Só resta a debandada.
Administracção, entendo como sendo algo que se gere com critério e segundo padrões criteriosamente pré-definidos, e não ao "sabor" de impulsos; certo, que as circunstâncias podem influenciar a modificação do "Plano Inicial", mas da análise serena e responsável, se encontrará a mais adequada resposta.
Quantos mais mortos terá ainda a humanidade que pagar até ao seu desaparecimento.
RE: Cada um tem os amigos que merece.