Ninguém pede desculpa?
A ERC ilibou o primeiro-ministro da suspeita de interferência do Governo na Comunicação Social no auge da polémica em torno da licenciatura de José Sócrates. Um conselheiro votou contra, por considerar haver factos probatórios de actos condicionadores.
Nota: Quando Marques Mendes tutelou a RTP os telefonemas eram frequentes.
Comentários
Estranho é haver um voto contra, penso que o detentor do voto terá dificuldades futuras em voltar a tais posições.
Já agora: Sócrates comprou o curso, aliás todos os alunos do superior compram os cursos: ou sejam as propinas são o preço para frequentar o curso.
A questão não é se comprou o curso, é se comprou as notas...
PS: Peço desculpa a todos os portugueses por ter votado em branco e assim contribuir para o Engº técnico ter subido ao poder.
Não nos faça gastar o riso todo antes do regresso do Gato Fedorento.
Obrigado!
Amigos como dantes?
Bem-hajas!!!
nca me inspirou confiança.
Enganou o povo, tramou Coimbra (até omite o único curso credível que cá tirou, no ISEC).
É um trepador da política e...nunca trabalhou. Agora, penaliza os portugueses obrigando-os a trabalhar até morrer.
Cuidado...eles andam aí.
Face às conclusões da ERC, vejo.me na obrigação de pedir desculpa pelo facto de ter interpretado como "pressão" os telefonemas dos seus assessores para a Rádio Renascença.
A prova de que eles (e V. Exa.) tinham razão é que, de imediato, alterei o teor do que andava a dizer.
O seu
Saarsfield Cabral
Na realidade, o percurso académico do visado é, no mínimo, estranho. Tanto o é que a UI - onde completou a sua formação - uma vez investigada fechou (para já) as portas, por falta de qualidade pedagógica. Situação capaz de causar "mossa" na imagem (pessoal e política) de José Socrates.
Existiam dados credíveis que assessores do 1º. ministro tinham contactado redacções de rádios e TV.
Nada mais normal que se investigasse o teor desses contactos. "Gato escaldado tem medo de água fria".
A ERC investigou, deu o seu parecer, e concluiu (por maioria)que não houve qualquer interferência. Não devemos ter espantalhos na cabeça. Os assessores de comunicação social dos governantes existem. O seu papel é contactar os orgãos de comunicação social. Como jornalistas de acordo com as normas deontológicas que regem a sua actividade profissional.
Levantaram-se, publicamente, suspeitas. Os mecanismos democráticos funcionaram. Pior teria sido não investigar.
A vida segue. Não podemos andar por aí a pedir desculpa de termos nascido.
E, outra coisa, importante: que não se crie, neste País, personagens "acima de toda a suspeita".
Finalmente, na ausência de outros novos dados ou de outras decisões, o absoluto respeito pela decisão da ERC.
Isso, numa democracia, basta!