Silly Season
Estamos numa época estival onde a política foi a banhos e, salvo as escaramuças entre Marques Mendes e Luís Filipe Meneses nada se passa de interessante e, muito menos, de interesse.
Portugal tem um longo passado de diversões eleitorais que tornaram célebre o mercado do Bulhão, a Praça da Figueira e a doca de Matosinhos, embora sem a sofisticação da linguagem e a euforia etílica do Chão da Lagoa.
O que nunca tinha acontecido foi o folclore dos mercados do peixe e a sem-cerimónia dos políticos em busca de votos serem transferidos para o ambiente solene de uma assembleia-geral de um Banco.
Aconteceu ontem, à míngua de diversões no campo da política. A guerrilha popular dos comícios contagiou os elegantes e pios banqueiros do BCP onde, em ambiente luxuoso, onde se discutiu com o fervor dos rústicos e a crispação dos pobres.
O mais loquaz foi o Senhor Comendador Joe Berardo que defende o «Paulo» e ataca o «Jardim» com a esmerada delicadeza de um banqueiro de extracção recente a introduzir uma nota pitoresca no ambiente carregado de afectação dos gestores profissionais.
Para tornar mais colorida a reunião da assembleia-geral do BCP não faltou um problema informático na contagem de votos. A próxima reunião foi marcada para 27 de Agosto.
Portugal tem um longo passado de diversões eleitorais que tornaram célebre o mercado do Bulhão, a Praça da Figueira e a doca de Matosinhos, embora sem a sofisticação da linguagem e a euforia etílica do Chão da Lagoa.
O que nunca tinha acontecido foi o folclore dos mercados do peixe e a sem-cerimónia dos políticos em busca de votos serem transferidos para o ambiente solene de uma assembleia-geral de um Banco.
Aconteceu ontem, à míngua de diversões no campo da política. A guerrilha popular dos comícios contagiou os elegantes e pios banqueiros do BCP onde, em ambiente luxuoso, onde se discutiu com o fervor dos rústicos e a crispação dos pobres.
O mais loquaz foi o Senhor Comendador Joe Berardo que defende o «Paulo» e ataca o «Jardim» com a esmerada delicadeza de um banqueiro de extracção recente a introduzir uma nota pitoresca no ambiente carregado de afectação dos gestores profissionais.
Para tornar mais colorida a reunião da assembleia-geral do BCP não faltou um problema informático na contagem de votos. A próxima reunião foi marcada para 27 de Agosto.
Comentários
A troca da sigla BCP com PCP é uma provocação aos comunistas?
As minhas desculpas.
Agradeço aos comentadores anteriores a chamada de atenção para a gralha.
E fala português arrevesado.
Mas deu-se com tarimbeiros e organizações de que já ouviu falar. Espero que ele saiba ouvir porque falar ?
Mas daqui, podem escrever, vai sair tosquiado Q
O que nunca tinha acontecido foi o folclore dos mercados do peixe e a sem-cerimónia dos políticos em busca de votos serem transferidos para o ambiente solene de uma assembleia-geral de um Banco.
(Citado pelo «Público», ontem).