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A mostrar mensagens de abril, 2015

Vaticano e terrorismo islâmico

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Na sequência de uma gigantesca operação de combate ao terrorismo, foram detidos, em Itália, 18 suspeitos de planearem um atentado ao Vaticano. Os detidos, de nacionalidade paquistanesa e afegã, estariam ligados à Al-Qaeda. As detenções, noticiadas no dia 25 de abril p.p., desarticularam uma célula que em 2010 planeou atacar o Vaticano e cujos elementos têm pesado cadastro ao serviço da fé e do terrorismo. Não há multiculturalismo que resista a grupos de fanáticos, Estado de direito que pactue com terroristas travestidos de imigrantes, delinquentes da fé que não renunciam a impor preconceitos religiosos à sociedade civilizada e democrática que somos. O Vaticano pode ser uma teocracia negociada entre Mussolini e um papa de turno, mas a sede do catolicismo romano é muito mais do que isso. É o santuário das artes onde se guardam tesouros, local onde o esplendor da arquitetura, pintura e escultura transforma um bairro eclesiástico de 44 hectares em memória da civilização e da cultur

A FRASE

"A geração dos novos deputados já nem o 25 de Abril viveu, mas até porque são deputados têm mais obrigação de conhecer a história, e para isso têm que aprender, têm de vir a coisas como estas, para não dizerem asneiras como costumam dizer". (Vasco Lourenço na intervenção na abertura do Colóquio "As eleições de 25 de abril de 1975 - História, Memória e Legados" na Assembleia da República, em Lisboa).

A "GERAÇÃO RASCA" DE POLÍTICOS EUROPEUS

Há em Direito Internacional um princípio básico: o da não ingerência de um Estado nos assuntos internos de outro Estado. Trata-se de um elemento essencial para que um Estado possa considerar-se independente e soberano. Em tempos recuados, a violação desse princípio podia desencadear uma guerra. Hoje felizmente já não é assim, mas ainda há poucas dezenas de anos essa violação provocaria um grave incidente diplomático que, a não ser sanado, poderia levar ao corte de relações diplomáticas entre os dois Estados. Hoje, porém, essas ingerências tornaram-se banais na Europa, sobretudo por parte dos dirigentes alemães contra os países do sul. Frau Merkel e Herr Schäuble não se coíbem de, com todo o desplante e a maior grosseria, interferir nos assuntos internos de outros países, chegando ao ponto de lhes dizer que têm de fazer certas reformas. Isso é gravíssimo. Mas mais grave ainda é o facto de os governantes desses países (com a recente exceção da Grécia), se sujeitarem a essas ingerências

Menina de 12 anos…

Há notícias que nos oprimem entre o nojo e a indignação. Esquecemos o drama de 3 mil mortos e o desespero dos sobreviventes do Nepal, vítimas da fúria de um vulcão, os 700 mortos de muitos milhares de náufragos, no Mediterrâneo, à espera de chegarem a terra, tragédias que diariamente a comunicação social nos serve como se o nosso sofrimento pudesse aliviar as vítimas que nos exibem. A menina de 12 anos, grávida do padrasto que dela abusava desde os 6 anos e a violava desde os 10, internada no Hospital de Santa Maria, traz no ventre cinco meses de uma gravidez que ignorava e, entre a ética e a lei, aguarda a continuação da desdita de quem nunca foi menina e a quem a felicidade jamais será possível. Esta é uma situação em que não gostaria de ser médico, juiz ou membro da comissão de ética do hospital, onde não importa a interpretação da lei porque na pungência do drama pouco interessa o que a lei diz para quem o lacera a dúvida sobre o que deve ser feito. Há nesta tragédia, onde a

Equivalências do atual Governo

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Desde 8 de julho de 2013, o título "Dr." foi oficialmente consagrado em Diário da República para cidadãos habilitados com o 3.º ciclo liceal.

Factos & documentos

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O inimputável PM

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Há 78 anos – para que nunca se esqueça

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A tela (3,50 X 7,82 m) pintada a óleo representa o bombardeamento sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, em apoio do ditador Francisco Franco. O crime nazi, apoiado pelo general golpista e genocida, inspirou a obra-prima de Pablo Picasso que, em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris, foi exposta pela primeira vez.

Acordo pré-eleitoral CDS/PSD: Day after …

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O acordo pré-eleitoral CDS/PP com o PSD ontem firmado link  foi um 'fogacho' pré-eleitoral mas parte de falsos pressupostos. Um deles é quem pediu, ou condicionou, em 2011, a intervenção externa perante uma difícil situação financeira que, tendo componentes internas, nasce de manobras especulativas do sistema onde assentam arraiais os ‘investidores’ (institucionais na sua maioria), travestidos como implacáveis e inomináveis ‘credores’. Quando, em 2011, o largo espectro político-partidário paoquial adoptou a solução de proceder a uma ruptura política interna não mediu as consequências. Uns (a Esquerda) rejeitaram a austeridade pensando que existiriam outras soluções alternativas, outros (a Direita) embrulharam-se em promessas de ‘cortes nas gorduras’ do Estado, jurando poupar os cidadãos.   Ambos estes cenários revelaram-se absolutamente fantasiosos. E o custo desta ‘fantasia’ recaiu sobre os portugueses. Há, todavia, uma categórica afirmação que passados 4 anos nã

O meu desejo

Não creio que o conjunto da dívida pública, privada e das empresas possa algum dia ser paga por Portugal. Há erros nossos, com certeza, e com mais certeza, ainda, do sistema capitalista para o qual não se veem alternativas democráticas. Nem exemplos alheios.   A curto prazo teremos de viver da esperança infundada e de justificadas certezas de que não teremos pior Governo, tão desvairada maioria e tão inepto PR, depois de o povo ser chamado às urnas. O que poderemos ter é uma instabilidade que nos desgrace perante a teimosia do PR, que persiste em não antecipar em dois meses as eleições que, a troco da submissão do PS, prometia para 15 meses antes. O PSD e o CDS, que ontem anunciaram o conúbio eleitoral, depois da desastrada união de facto, com saídas de casa e adultérios recíprocos, com o sacristão de serviço a ungir a promiscuidade, garantem a progressão da inépcia e a ausência de um módico de respeito pelo serviço público e pela legalidade democrática. Com um terço dos eleit

Autocrítica ou recado do PSD?

"Ao fim de quatro décadas de democracia, os agentes políticos devem compreender, de uma vez por todas, que a necessidade de compromissos interpartidários é intrínseca ao nosso sistema político e que os portugueses não se reveem em formas de intervenção que fomentam o conflito e a crispação e que colocam os interesses partidários de ocasião acima do superior interesse nacional", afirmou o chefe de Estado na sessão solene do 25 de Abril, na Assembleia da República.

25 de Abril de 2015 – Aos capitães de Abril

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Tecendo a manhã de todas as esperanças, o MFA fez raiar a mais radiosa de todas as auroras naquele distante ano de 1974. Abril era mês e 25 o dia resgatado do calendário para o sonho coletivo da liberdade, com cravos floridos nos canos das espingardas. Nunca uma revolução fez tanto, em tantos séculos de país, para, de um só golpe, abrir prisões, derrubar a censura e abrir as portas da democracia. O 25 de Abril não é um dia, é o dia da História e das nossas vidas, o dia inapagável que traçou a baliza e a marca, o antes e o depois, do cárcere à liberdade, da ditadura à democracia, da guerra à paz. Foi o dia em que os capitães, que fizeram a guerra, impuseram a paz, numa epopeia em que a coragem de um dia resgatou do opróbrio da ditadura um povo amordaçado. Ao comemorar os 41 anos da data que os democratas trazem dentro de si, na mágoa de verem os que o traíram, alérgicos ao cravo e ao povo que os elegeu, recordamos a gesta heroica dos que arriscaram a vida para nos devolverem o d

Pailobo – uma aldeia privada das suas gentes (Crónica)

Quando aos 8 ou 9 anos, montado na albarda de uma burra com o dobro da minha idade e paciência, fazia sozinho uma longa jornada, havia de julgar-me adulto e envaidecido quando me cruzava com alguém nos caminhos quase desertos que da Miuzela do Côa conduziam a Monte Perobolço, uma légua bem medida. Só a inabalável afoiteza daqueles avós maternos, tão meigos e orgulhados do primeiro neto que lhes coube, permitia que confiassem à criança, a besta, a missão que levava e o dinheiro que pagava a mercadoria. Partia de manhã, cedo, pela fresquinha, bem comido, com a burra aparelhada a preceito, a cilha bem apertada, não fosse a albarda virar-se, o cabresto ajustado e, sobre a manta garrida, os alforges destinados a regressarem cheios. Já levava uma boa meia hora de caminho quando, montado na burra, passava o Noémi a vau, junto às poldras, a caminho de Pailobo. Era uma pequena aldeia com pouco mais de uma centena de habitantes onde logo era reconhecido e me perguntavam pelos avós, mas o

Viva o 25 de Abril, Sempre!

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É amanhã Amanhã celebrarmos o 41.º aniversário da data que venceu a censura, a tirania e o crime. Nunca, como hoje, foi tão grande o desamor dos mais altos dignitários à data emblemática da nossa História, à Revolução que mais longe levou a paz e a democracia, aos heróis que a fizeram e consolidaram, para as entregarem ao povo organizado em partidos. Quem mais lhes deve é quem mais os despreza. É por isso que os meus adversários são esses que aí ficam a olhar para nós, cheios de azia, sem qualquer gratidão para quem devem o que são e sem vergonha de serem como são.

Conventos, ‘vida’ monástica e liberdade

As religiões têm casas de reclusão, a pretexto da piedade e da oração, onde encarceram débeis de vontade, fanáticos do divino ou devotos depressivos. Às vezes são as vítimas de famílias que lhes querem confiscar a herança, de coação ou de chantagem. Têm, em regra, uma hierarquia rígida, uma disciplina despótica e um tratamento desumano. Bem sabemos que é para maior glória de Deus e para gozo da Santa Madre Igreja. Os conventos estão atribuídos a Ordens, consoante as patologias. Uns dedicam-se à contemplação, outros ao silêncio, vários à autoflagelação, quase sempre em acumulação de diversas perversões que, no caso da ICAR, são autorizadas pelo Papa e conduzem em regra o/a fundador/a à canonização. Admitamos que as vítimas se encarceram de livre vontade, que o desejo do Paraíso as inclina para o masoquismo, que a ociosidade as anula, que a inteligência, a vontade e os sentimentos se consomem na estéril clausura e na violência dos votos. Aceitemos que há seres racionais a crerem que,

A desvalorização do órgão da soberania PR

A decadência ética do regime e a degradação de um módico de dignidade das funções de Estado atingiram, com esta maioria, este Governo e este PR um ponto insuportável para o regular funcionamento das instituições. À erosão acentuada da decência e dignidade das funções presidenciais não é alheio o perfil do atual titular, mas não se pode absolver de responsabilidades esta maioria e este Governo que, à solta, deixaram enxovalhar quem é seu cúmplice. Que pensará o País, o que pensa, de receber a notícia da ida de 30 militares portugueses para o Iraque, destinados a combater contra o Estado Islâmico (EI), através do chefe da diplomacia dos Estados Unidos? O PR e o PM ocultaram aos portugueses a informação sobre o envolvimento nacional. Retribuem o desprezo que os cidadãos lhes devotam. Hoje, lê-se no DN, pág. 15, num artigo assinado por M.C.F., este último parágrafo: «O CSDN reúne-se hoje para autorizar o envio de caças F-16 para a Roménia, anunciado por Bucareste quando o Presidente

O ministro da Saúde, os hospitais e as mamas

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A aura de santidade, que as missas e o cilício conferiram ao contabilista, pode exaurir-se na coação de mulheres obrigadas a espremer as mamas para provarem que amamentam os filhos. É verdade que o Governo, especialmente o ministro dos hospitais ainda não encerrados, está habituado a espremer a teta, no duplo sentido da expressão. O que não se imaginava era a sujeição da mulher ao opróbrio de exibir a mama ao inquiridor para lha apertar ou, segundo uma enfermeira, ser a própria a espremer o leite das mamas à frente de médicos de saúde ocupacional. O Dr. Paulo Macedo cuja competência, em saúde, é um boato do tamanho da inaptidão do seu Governo, talvez um mito urbano, não pode colocar à frente dos hospitais quem, sendo fiel a este Governo, possa ignorar os métodos biológicos que permitem detetar as fraudes, que justamente se devem combater, com doseamentos hormonais adequados. A violação gratuita da intimidade feminina é um ato indigno saído do espírito misógino de quem o ordenou

Portugal e o Estado Islâmico

Dentro da coerência que procuro, regozijo-me com a presença, embora simbólica, de 30 militares portugueses no combate ao Estado Islâmico. É a defesa da civilização contra a barbárie. É um sinal de que não permitiremos que a sharia substitua a democracia. Só lamento que o PR e o PM tenham ocultado a informação aos portugueses e que fosse   o chefe da diplomacia dos Estados Unidos a dar a notícia, antes do encontro com Rui Machete, agradecendo o envolvimento de Portugal no combate contra o EI no Iraque. Acontece, quando os dirigentes de um país estão de joelhos. Acabam a rastejar, sem que os aliados respeitem o protetorado.

Madeira

Miguel Albuquerque, novo governador, propôs a limitação de mandatos e o fim da acumulação de reformas e vencimentos, à semelhança do que vigora no Continente. É louvável a aceitação da legalidade democrática e do corte com o passado. Afigura-se que, depois das trapalhadas eleitorais, a normalidade democrática, interrompida em 28 de maio de 1926, acabará por chegar à Madeira. Curiosamente, pela mão do PSD que ali prolongou o salazarismo durante 41 anos!

A TAP, a reforma administrativa e outros desmandos

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O bando que gerou esta maioria e o Governo, que se apoderou do PSD e do poder com a cumplicidade do PR, ignorou a reforma administrativa a que estava obrigado, mantendo um mapa autárquico obsoleto. Foi a oportunidade perdida na cosmética inócua da fusão de umas dúzias de freguesias, conservando concelhos sem massa crítica, freguesias com falsos habitantes e a manutenção faraónica de lugares político-partidários, no aparelho de Estado, nas Regiões Autónomas, Assembleias regionais, municipais e de freguesias, as redes de caciques que interessam a todos os partidos. Este Governo, onde coexistem ressentidos com o 25 de Abril, nostálgicos salazaristas e académicos politicamente incapazes, fez do País o laboratório político de experiências fracassadas e a desforra contra a saúde, a cultura e o ensino do Estado. Deixado à solta pelo PR, ou com o PR preso, sabe-se lá porquê, o Governo apostou em deixar uma herança pior do que recebeu, com os portugueses espoliados de anéis e com vontade

Para memória futura

A FRASE «A reforma da Segurança Social para a qual apelam ao consenso dos partidos da troika é para liquidar a Segurança Social pública e esmagar de forma brutal o valor das pensões e das reformas» (Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP) A BOÇALIDADE SECTÁRIA: «Apesar de ter servido em governos do Partido Socialista, (…) (Pedro Passos Coelho, a iniciar o elogio fúnebre de Mariano Gago) A TRAGÉDIA INSUPORTÁVEL Várias centenas de pessoas terão morrido esta noite no Mediterrâneo, em mais um naufrágio entre as costas da Líbia e a ilha italiana de Lampedusa. Foram resgatadas 28 pessoas, mas a bordo da embarcação estariam cerca de 700. (Notícia  de hoje)

Os meandros e os calendários nas negociações UE, FMI e Grécia …

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A UE tem dado mostras que se encaminha para adoptar o ‘ Grexit ’ julgando que essa fractura (e factura) não terá consequências de maior e a libertará do ‘problema helénico’, deixando os gregos entregues à sua sorte. Na reunião de Primavera do FMI de há 2 dias, Jacob Lew (Secretário de Estado do Tesouro dos EUA) advertiu o presidente do Euro Grupo, Jeroen Dijsselbloem, que não chegar a um acordo [entre as ‘instituições’ e a Grécia] “ criaria problemas imediatos para a Grécia e incertezas para a Europa e para a economia mundial como um todo ” link . Esta recente versão desmente o postulado germânico, defendido por Angela Merkel, e ‘imposto’ aos parceiros europeus, de que  a saída da Grécia  da Zona Euro (‘ Grexit ’) não teria consequências de maior para a UE.  Trata-se de uma posição política que a julgar pelo anunciado não é recente, nem decorre das negociações em curos ente a UE e o novo governo grego dirigido pelo Syriza de Alexis Tsipras link . O artigo do Der Spiegel

Recordações…

Há dias estive com o Dr. Guedes Pinto, um velho gastrenterologista a quem a solidão, a idade e a falta de saúde vão arruinando os dias. É uma excelente pessoa, que conheci no exercício da profissão e com quem fui estabelecendo laços de simpatia e estima, que me dói ver na decrepitude que o atinge. É a vida, a previsão do que me pode esperar. Há cerca de 40 anos tive uma história que a vergonha me devia impedir de contar mas a catarse das cenas ridículas está feita, há muito, na sublimação permanente que aprendi, rindo-me de mim próprio. Estávamos no velho Hospital da Universidade de Coimbra, à entrada do serviço onde ele prestava serviço. Era um ponto de conversa habitual e o Guedes Pinto um agradável interlocutor. Sob o claustro do antigo convento, não sei do que falámos antes e, a certa altura, já na presença de outro colega meu, o Beto Rebelo, o médico dispara-me: - Ó Esperança! - … - Então no sábado!... - Ah! – respondi, a ganhar tempo. - Vai ser memorável… - Pois… - Nã

SONDAGEM RECENTE

PS DESCE PSD SOBE PCP REGOZIJA-SE COM ESSES RESULTADOS Foi ontem publicada uma sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, da qual resulta que o PSD sobe 1,25 %, enquanto o PS desce 0,6%. Ainda não ouvi ninguém do PSD exultar, nem ninguém do PS lamentar-se. Mas do PC já vi alguns militantes e simpatizantes (aqueles a quem Lenin chamava "idiotas úteis") manifestar o seu contentamento. Isto demonstra mais uma vez que o PC elegeu o PS como seu inimigo principal, gastando mais tempo e energia a combatê-lo do que a combater o governo, e que pratica a política do "quanto pior melhor". Depois proclama que pretende a unidade da esquerda, mas a "esquerda" resume-se a ele próprio e aos "Verdes", que juntos ficam muito abaixo dos 15% dos votos! Hão de ir longe com tal "ampla coligação"...

Factos & documentos

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Os crentes e a tolerância

O aparecimento de crentes tolerantes vai-se tornando uma constante a que urge estar atento. É um fenómeno das sociedades democráticas onde a secularização exerce a sua pedagogia. Tal como o ateísmo, a religião não faz ninguém bom, mas não estraga todos por igual. Os livros sagrados refletem a violência da época e a idiossincrasia de quem os escreveu, mas são poucos os crentes que os leem e menos os que os levam a sério. A verdade revelada dos quatro livros escolhidos no consulado de Constantino teve mais a ver com os interesses do Império Romano do que com a fé do Imperador. Esses livros, evangelhos, refletiam interesses políticos que se tornaram essenciais para a organização política da ICAR e a conquista do poder temporal que logrou. O mesmo aconteceu com a Tora, primeiro, e o Alcorão, depois. Curiosamente, ainda hoje a ICAR vai buscar aos evangelhos que ela própria declarou apócrifos factos e personagens a que atribui valor canónico. É o caso de Ana e Joaquim, proclamados santos

Lampedusa, o sonho incerto de um trágico pesadelo

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Lampedusa foi o paraíso do arquipélago das Ilhas Pelágias onde 5 mil habitantes e 20 km quadrados recebem turistas, ali, a meio caminho do curto espaço entre a Tunísia e a Sicília, com águas cálidas do Mediterrâneo a percorrer-lhe as praias e o sol a dourar os corpos de veraneantes privilegiados. Hoje, com monótona regularidade, é a linha do horizonte onde se fixam pela última vez os olhos de milhares de náufragos, antes de os tragar a água do mar. Viajam em frágeis embarcações que os agiotas abandonam, depois de os espoliarem dos últimos pertences, para aguardarem desidratados e famélicos o milagre de um resgate pela guarda costeira italiana. Quase sempre as crianças acompanham no abraço das mães o mergulho mortal. O Canal da Sicília é o sarcófago onde repousam restos das embarcações que arrastam no mergulho letal viajantes sem nome e sem pátria, com pulmões cheios de sal e água, sem direito à vida. Vêm de países destruídos pela guerra, expulsos pela fome, o medo e o ódio trib

O Governo prepara um crime hediondo

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O Governo encontrou na marionete, que dá a cara pela agenda ideológica, o mensageiro das más notícias e assumido carrasco das vítimas desta maioria e da conivência do PR. Passos Coelho anunciou a descida da Taxa Social Única (TSU), rastilho que fez levantar os portugueses contra o Governo e que, em setembro de 2012, o obrigou a recuar, com Paulo Portas, após o fracasso, a afirmar que não aceitaria que o ónus da redução recaísse nos trabalhadores. Então, transferiam-se os encargos das empresas para os trabalhadores, agora reduzem-se para as empresas e ninguém terá de os suportar, só a Segurança Social (SS) é espoliada. O  crime é disfarçado. A redução da TSU não implica a subida das contribuições para a SS, pelos trabalhadores, e Portas benze o crime encoberto. Eles são feios, porcos e maus mas têm quem lhes ensine o disfarce. Segundo o PSD, a quebra de receitas da SS é compensada pela criação de emprego e, logo, de aumento do montante oriundo dos descontos por parte dos traba

Todos somos ateus

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Não há a mais leve suspeita ou o menor indício de que Deus exista, nem qualquer sinal de vida da parte dele. No entanto, o ónus da prova cabe a quem afirma a sua existência e, sobretudo, a quem vive disso. Cada religião considera falsas todas as outras e o deus de cada uma delas, afirmação em que certamente todas têm razão. Os ateus só consideram falsa uma religião mais e mais um deus, o que, no fundo, faz de todos ateus. E não é no sentido grego, em que ateu era o que acreditava nos deuses de uma cidade diferente, é no sentido comum da negação de Deus [com maiúscula para o deus abraâmico] ou de qualquer outro. Todos somos hoje ateus em relação a Zeus, Osíris ou ao Boi Ápis, como amanhã outros serão em relação a Vishnu, Shiva e Brahma ou ao Pai, Filho e Espírito Santo da trindade cristã. Os deuses de hoje serão os mitos do futuro. Outros serão criados, por necessidade psicológica, para servirem de explicação, por defeito, a todas as dúvidas, e de lenitivo a todos os medos. A mo

O PR e a obsessão na aniquilação do PS

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O Público anuncia hoje que Cavaco Silva, no discurso do 25 de Abril, vai insistir num acordo PSD/PS, nem sequer PS/PSD, o que certamente fará como PR dos portugueses que ainda o suportam e no derradeiro recado do partido de que é delegado e refém. O mais parcial, inculto e inepto PR da democracia desconhece ter sido o mais obstinado adversário da esquerda, em geral, e do PS, em Particular? Quem recusa, indiferente aos riscos, antecipar dois meses as eleições legislativas e insiste no acordo entre o pior PM, apoiado pela pior maioria, sob os seus auspícios, não é a consistência governativa que procura, é a prévia atribuição de culpas ao partido que ambiciona destruir. O 25 de Abril, o dia sagrado do devocionário democrático, não merecia ser usado para a propaganda partidária e o combate contra a esquerda que o ama. Ao usá-lo, o PR revela a débil cultura democrática e a nostalgia do regime em que se sentia confortável. Cavaco Silva carregará a agonia do atual Governo até à últim

Carta ao DN - Professor Anselmo Borges

Para o Diário de Notícias, com os meus cumprimentos. leitores@dn.pt Ó meu caro Professor Anselmo Borges!!! Unidos na defesa da laicidade, há anos que o leio com enorme prazer e com a certeza de que um ateu deve escutar um crente douto e tolerante. Há, aliás, no DN, dois pregadores a que me avezei, o caro Professor Anselmo e o bem-aventurado João César das Neves (JCN) que, embora não pareça, não tomou ordens sacras. Quanto a JCN, deixei de o ler. O devoto, desde a imposição da tiara ao papa Francisco, remeteu-se ao amargo silêncio sobre a fé, prodígio do papa que levou o devoto a trocar a defesa da sua Igreja pela do Governo. Mantém a tineta para o disparate, mas perdeu a graça pia, aquela graça que fazia rir a bandeiras despregadas, e, em economia, diz o que dizem os economistas de direita. Agora foi o Professor Anselmo Borges que tropeçou. Receando o mimetismo de JCN, venho alertá-lo para o perigo de trazer à colação os ateus com o mesmo desacerto com que a sua Igreja meteu

O PR e o PM deixam o sítio do Estado à beira do estado de sítio

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Conquistar o poder é um direito e um dever da luta democrática mas a forma como esta maioria e este Governo saltaram para o pote tornou-se um caso de estudo e de vergonha. O discurso de posse deste PR foi a metáfora deste Governo e desta maioria, a vingança de quem ganha sem merecer e o rancor de quem os caprichos da sorte levaram ao poder. A terminarem um ciclo catastrófico de regabofe ideológico, numa orgia de propaganda em que o PR e o PM parecem Dupont e Dupond, não compreendem como conseguiram escorraçar tantos jovens, lançar no desemprego 14%  da população ativa e milhões de portugueses na miséria, reduzir a riqueza nacional a níveis de 2001 e aumentar 30% a dívida pública, com a febre das privatizações a fazerem de Portugal um laboratório. Falam das atuais taxas de juro como se o mérito tardio do BCE e de Draghi fosse deles, apesar de a dívida pública continuar a ser considerada lixo pelas agências terroristas de rating que os ajudaram no assalto ao poder e, logo a seguir,

A FRASE

«Porque legitimar um ditador cruel de um regime repressivo?» (Jeb Bush, ex-governador da Flórida e provável candidato à nomeação republicana para a candidatura presidencial). Nota: O irmão de G. W. Bush referia-se a Raúl Castro, de Cuba, e não ao Rei Salman, o líder da Arábia Saudita.

O PR e as eleições legislativas

Só quem acredita na maioria absoluta do PS ou do PSD, com ou sem coligações, onde o novo PDR pode ser a surpresa que todos calam, não está preocupado com a aprovação do inevitável Orçamento Retificativo, sem o qual este Governo nunca passou, e do OE-2016. Cavaco Silva, cúmplice deste Governo e desta maioria, será o único responsável por uma turbulência que pode agravar de forma insustentável a situação política, económica e financeira do País, deixando-o sem OE aprovado, a estrebuchar em duodécimos. Não sei se, na sua dependência desta maioria e deste Governo, sonha com a vitória deste PSD/CDS para acusar a oposição, inevitavelmente maioritária, de não deixar governar quem mostrou total inépcia ao longo do infeliz mandato e jamais somará 116 deputados. A central de intoxicação teria então tempo para substituir o inenarrável Passos Coelho e de lançar as culpas do desastre para as oposições, como o salazarismo fazia com o PCP. O PR só quer deixar quem lhe limpe o passado e lhe dê t

Ucrânia: da purga imperfeita à ditadura perfeita…

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Batalhão Azov A Ucrânia decretou uma purga de símbolos e de uma assentada proibiu as insígnias comunistas (foice e martelo) e as nazis (cruz suástica) link . Aparentemente, esta será mais uma provocação a Moscovo ou então uma intrépida vontade de agradar à União Europeia. Ambos os objectivos estão deslocados das pretensões ucranianas e não servem os desígnios pretendidos. Por um lado, a Rússia não é, nem de perto nem de longe, um regime comunista, ou aparentado, pelo que o gesto decidido no Parlamento da Ucrânia só poderá ser um insulto à memória histórica do seu povo. Por mais que os actuais dirigentes se esforcem, ou tentem ‘apagar’, a Ucrânia, de facto, integrou a URSS de 1922 a 1991. Quanto ao símbolo nazi existe também uma importante (mas diferente) memória marcada pelo belicismo. Trata-se da II Guerra Mundial e da ocupação pelas forças militares de Hitler do território ucraniano de 1941 até 1943 e poucos ucranianos ignoram, p. exº., o massacre de Babi Yar. Uma c

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) - Carta ao Núncio Apostólico

Excelentíssimo Senhor Núncio Apostólico Rino Passigato Embaixador do Vaticano nunciaturapt@netcabo.pt Avenida Luís Bívar 18 Lisboa 1069-147 LISBOA Excelência, A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) segue com perplexidade a aparente recusa de acreditação do novo embaixador de França pelas autoridades do Vaticano. Sendo Laurent Stefanini um prestigiado diplomata, cuja acreditação o Governo Francês continua a aguardar, teme-se que a Cúria Romana procure um incidente diplomático devido à homossexualidade  do embaixador nomeado. A verdade é que, após a nomeação pelo governo francês, em 5 de Janeiro, do seu novo embaixador no Vaticano, na Villa Bonaparte – residência oficial dos embaixadores franceses no Vaticano –, vivem-se momentos de incerteza e desconforto sob o odor de uma intolerável homofobia. Lê-se no preâmbulo da D.U.D.H. que «As palavras de abertura da Declaração Universal dos Direitos dos Humanos são inequívocas: “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dig

Curiosidades

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O que pensava a referência académica, ética e política desta gente:

A renúncia de Guterres e uma preliminar reflexão sobre as presidenciais…

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António Guterres em entrevista dada recentemente demarcou-se das próximas eleições presidenciais link . Decidiu seguir outro caminho o que é perfeitamente legítimo. E, por outro lado, inteligível.  O ‘pântano político’ (a que condescendeu chamar de ‘democrático’) que denunciou (em Dezembro de 2001) e o fez abandonar o poder permanece incólume ou até está mais cavado. Esta é uma interpretação possível e justificativa da sua indisponibilidade em concorrer ao acto eleitoral do início do próximo ano. E um exemplo acabado do tal pântano são as hipócritas declarações de 2 putativos candidatos da Direita: Pedro Santana Lopes e Marcelo Rebelo de Sousa. Um ‘ vê com pena ’ a retirada de Guterres link e o outro contabiliza, desde já, as perdas da Esquerda e cavalga o momento (político e mediático) para valorizar as legislativas de Set/Out afirmando “ quem governa é o Governo… ” link , numa de que para ocupar o cargo de Presidente da República “ bacalhau basta! ”. É esta herança que Cava

Bichos (parábola)…

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Quando fazemos o ponto da situação da visita do Sr. Valls a Portugal concluímos que bem podia ser postergada para a calendas gregas.  Não tendo adiantado nada de substantivo no campo das relações bilaterais (económicas, sociais, culturais ou outras) serviu, no entanto, para expandir opiniões políticas. O primeiro-ministro francês, num regime nitidamente presidencialista, começa por não ter uma importante projecção política doméstica (Le Monde de hoje não faz a mais leve referência a esta visita) e, por maioria de razão, os seus 'palpites', fora de portas, não influenciam decisivamente a opinião pública. A braços com uma perigosa e profunda crise partidária, Manuel Valls, deveria gerir com mais parcimónia as suas intervenções no estrangeiro.   Compreende-se que a ala direita da social-democracia (o tal ‘socialismo liberal’) capitaneada em França, de modo claro e decidido, pelo primeiro-ministro, muito embora com resultados controversos, tenha muitos pontos de cont

A coerência cavaquista e as eleições legislativas

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O pior Governo e a pior maioria do regime democrático não são apenas o epifenómeno que levou Passos Coelho a PM, através das redes sociais e de falsos perfis criados pela central de intoxicação da direita, chefiada por Miguel Relvas e Marco António. São os resíduos tóxicos do sistema democrático. Este Governo e esta maioria foram ungidos pelo pior PR democraticamente eleito, com rudimentar cultura democrática e provado desamor à Constituição,  disfarçado, de motu próprio ou por razões ocultas, em membro suplente do governo que assiste. Em julho de 2013, a troco da vassalagem do PS ao Governo, dispunha-se a antecipar as eleições legislativas para o verão de 2014. Tendo o PS recusado a indecorosa cedência, vinga-se agora no álibi do prazo constitucional para deixar o País, muito provavelmente, sem o OE-2016 aprovado. Não terá um economista que o avise dos riscos da situação e do desastre a cuja dimensão o seu Governo não é alheio e de que o PR será responsável? Como é que um Orça

AS FRASES e a água:

«O Governo esbulha as câmaras que geriram bem os seus sistemas, integrando o seu património na nova empresa, onde são também integrados os sistemas deficitários em milhões de euros». (Marcos Perestrello, líder do PS-Lisboa, sobre reforma do Governo no setor das águas) «A subida prevista para os próximos cinco anos [nas tarifas] é de mais de 14%  no caso das águas residuais e de 24% na água para consumo. O que o Governo pretende é abrir o caminho para a privatização [do setor]. (Bernardino Soares, presidente da Câmara de Loures, sobre a reforma do Governo) Fonte: DN, hoje, pág. 8

A praxis como implacável critério da verdade…

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Villa Bonaparte A verdade não é uma questão exclusivamente adstrita à filosofia cartesiana mas, na realidade, o comportamento do Vaticano levanta metódicas dúvidas ao Mundo sobre este tema.   A aparente recusa de acreditação do novo embaixador de França pelas autoridades do Vaticano, cuja responsabilidade absoluta recai sobre o actual papa (Giorgio de registo e Francisco de alcunha), chamusca a ‘ nova ’ imagem da ICAR que vem sendo laboriosamente ‘construída’. Se for verdade que a causa remota deste incidente diplomático é a homosexualidade do nomeado, Laurent Stefanini link , será legítimo suspeitar que muito dos conteúdos das desabridas prédicas de índole popular, ousadas e inovadoras que têm marcado mediaticamente este pontificado, não passam de um penoso regresso à imagem antoniana da ‘pregação aos peixes’. A verdade é que após a nomeação pelo governo francês, em 5 de Janeiro, do seu novo embaixador no Vaticano (a expressão ‘Santa Sé’ parece diplomaticamente desadeq

A Europa não pode virar-se para Meca nem pôr-se de joelhos

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A suspensão das emissões da TV5 Monde, por terroristas informáticos, não é apenas um crime contra uma televisão, é um crime contra a liberdade de informação. Anteontem, contra a TV5, há tempos, contra o Charlie Hebdo, com banho de sangue, os crimes sectários do fascismo islâmico incitam à repressão e convidam ao martírio que garante aos autores uma assoalhada no Paraíso, 72 virgens e rios de mel doce. No Quénia ou na Nigéria, no Iémen ou em França, onde quer que seja, a Al-Qaeda, Boko Haram ou Estado Islâmico, são heterónimos das metástases do mesmo cancro – O Corão. O obscurantismo, a demência pia e o desespero de quem encontra na fé o lenitivo para o falhanço da sua civilização, vai criando o caldo de cultura para a repressão que pretende e para a tentativa de destruição do mundo livre. A Europa não pode cair na armadilha de crentes desvairados que seguem o manual terrorista de um beduíno analfabeto e amoral, como Ataturk definiu Maomé. Não pode replicar fora das normas do Estad

Estatísticas e manipulação governamental

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Como é que este Governo, esta maioria e o seu influente, digo, afluente, PR justificam que haja mais pedidos de emprego do que desempregados «oficiais»?

TV5 Monde…

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Ocorreu, ontem, mais um ataque do Estado Islâmico a um orgão de informação francês (TV5) link .  O facto de não ter causado vítimas humanas não diminui o alcance, nem atenua a perigosidade deste novo acto de terrorismo. Na verdade, ao atingir meios que materialmente suportam a liberdade de expressão este ataque é um manifesto e violento atropelo aos direitos dos cidadãos, às suas liberdades e reveste-se de um enorme um significado político. A ‘pressão’ do Estado Islâmico sobre a civilização ‘ocidental’ que é a base das relações entre os europeus tornou-se insuportável. Existe cada vez mais a sensação que este terrífico problema não pode ser deixado ao cuidado do massacrado povo curdo, nem consegue resolver-se com ataques aéreos ‘ cirúrgicos ’ planeados à distância nos gabinetes do Pentágono. Todos estes gravíssimos incidentes expõem a enorme incapacidade política do Mundo em lidar com problemas ‘globais’, nomeadamente, pela inoperacionalidade da ONU e do seu Conselho de Se

Natureza morta, de autor desconhecido

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S.N. S. – Os hospitais, as dívidas e as pessoas

Este Governo, esta maioria e este PR, eles próprios a necessitarem de cuidados especiais de saúde, certos de que não lhes faltarão, apostam na destruição do Serviço Nacional de Saúde. É a bandeira ideológica dos que julgam que o SNS, universal e tendencialmente gratuito, não é um direito mas um bem qualquer, destinado a quem possa pagá-lo. A mais obscena das audácias e a mais vil está na forja de quem assaltou o poder e detém os meios de propaganda. «Os hospitais públicos com dívidas em atraso a fornecedores podem ser impedidos de pagar salários. Esta sanção foi criada pela nova versão da Lei dos Compromissos, publicada a 17 de março em Diário da República, e que prevê que os pagamentos ao pessoal sejam suspensos se não houver dinheiro para pagar despesas assumidas.» – escreve a jornalista Ana Maia (DN, domingo, 5-04-2015, pág. 10). Este Governo exonerou a ética e a legalidade da sua atuação com a cumplicidade do seu PR. A CRP é, tal como o eleitorado, um obstáculo a contornar. Tud