O PR e o PM deixam o sítio do Estado à beira do estado de sítio
Conquistar o poder é um direito e um dever da luta democrática mas a forma como esta maioria e este Governo saltaram para o pote tornou-se um caso de estudo e de vergonha. O discurso de posse deste PR foi a metáfora deste Governo e desta maioria, a vingança de quem ganha sem merecer e o rancor de quem os caprichos da sorte levaram ao poder.
A terminarem um ciclo catastrófico de regabofe ideológico, numa orgia de propaganda em que o PR e o PM parecem Dupont e Dupond, não compreendem como conseguiram escorraçar tantos jovens, lançar no desemprego 14% da população ativa e milhões de portugueses na miséria, reduzir a riqueza nacional a níveis de 2001 e aumentar 30% a dívida pública, com a febre das privatizações a fazerem de Portugal um laboratório.
Falam das atuais taxas de juro como se o mérito tardio do BCE e de Draghi fosse deles, apesar de a dívida pública continuar a ser considerada lixo pelas agências terroristas de rating que os ajudaram no assalto ao poder e, logo a seguir, reduziram continuamente as notações com as consequentes subidas de juros.
Não se pode levar a mal o mal que este Governo e este PR fizeram a Portugal. Cada um só dá o que pode e sabe, e eles não sabem nem podem dar mais. Apenas deviam receber menos.
Não podendo fazer melhor, porque não estavam preparados, aprontaram uma gigantesca máquina de propaganda a que não faltam cúmplices, idiotas úteis, ressentidos de vários quadrantes e psicopatas desejosos de consideração pessoal.
É essa corja imensa que teremos de enfrentar no tempo que falta para nos vermos livres deste PR, deste PM e desta maioria, sem o mais leve indício de que um governo digno e um PR capaz os substituam sem uma maioria coerente que inverta tão funesta herança.
Há 5 horas, na Faculdade de Economia de Coimbra, Eugénio Rosa disse que a dívida de Portugal, pública, privada e das empresas, ascende a 684 mil milhões de euros, cerca de 3,9 vezes o PIB nacional. Pelo menos, deviam informar os portugueses.
A terminarem um ciclo catastrófico de regabofe ideológico, numa orgia de propaganda em que o PR e o PM parecem Dupont e Dupond, não compreendem como conseguiram escorraçar tantos jovens, lançar no desemprego 14% da população ativa e milhões de portugueses na miséria, reduzir a riqueza nacional a níveis de 2001 e aumentar 30% a dívida pública, com a febre das privatizações a fazerem de Portugal um laboratório.
Falam das atuais taxas de juro como se o mérito tardio do BCE e de Draghi fosse deles, apesar de a dívida pública continuar a ser considerada lixo pelas agências terroristas de rating que os ajudaram no assalto ao poder e, logo a seguir, reduziram continuamente as notações com as consequentes subidas de juros.
Não se pode levar a mal o mal que este Governo e este PR fizeram a Portugal. Cada um só dá o que pode e sabe, e eles não sabem nem podem dar mais. Apenas deviam receber menos.
Não podendo fazer melhor, porque não estavam preparados, aprontaram uma gigantesca máquina de propaganda a que não faltam cúmplices, idiotas úteis, ressentidos de vários quadrantes e psicopatas desejosos de consideração pessoal.
É essa corja imensa que teremos de enfrentar no tempo que falta para nos vermos livres deste PR, deste PM e desta maioria, sem o mais leve indício de que um governo digno e um PR capaz os substituam sem uma maioria coerente que inverta tão funesta herança.
Há 5 horas, na Faculdade de Economia de Coimbra, Eugénio Rosa disse que a dívida de Portugal, pública, privada e das empresas, ascende a 684 mil milhões de euros, cerca de 3,9 vezes o PIB nacional. Pelo menos, deviam informar os portugueses.
Comentários
Talvez formulasse a questão de outra maneira:
"O exercício do poder é uma consequência da luta democrática..."
E acrescentaria: "se acaso se cumprissem os programas eleitorais submetidos a escrutínio..."
Não é uma correcção!
É um entendimento que choca frontalmente com o conceito de "normalidade democrática" que o PR anda a defender pelo País.
Uma pretensa 'estabilidade governativa' não pode sobrepor-se aos valores e regras fundamentais da democracia... e
assentar na perversão do interesse colectivo, i. e., da 'causa pública' (res publica).
Obrigado.