O PR e as eleições legislativas
Só quem acredita na maioria absoluta do PS ou do PSD, com ou sem coligações, onde o novo PDR pode ser a surpresa que todos calam, não está preocupado com a aprovação do inevitável Orçamento Retificativo, sem o qual este Governo nunca passou, e do OE-2016.
Cavaco Silva, cúmplice deste Governo e desta maioria, será o único responsável por uma turbulência que pode agravar de forma insustentável a situação política, económica e financeira do País, deixando-o sem OE aprovado, a estrebuchar em duodécimos.
Não sei se, na sua dependência desta maioria e deste Governo, sonha com a vitória deste PSD/CDS para acusar a oposição, inevitavelmente maioritária, de não deixar governar quem mostrou total inépcia ao longo do infeliz mandato e jamais somará 116 deputados.
A central de intoxicação teria então tempo para substituir o inenarrável Passos Coelho e de lançar as culpas do desastre para as oposições, como o salazarismo fazia com o PCP. O PR só quer deixar quem lhe limpe o passado e lhe dê tranquilidade no futuro.
O frenesim presidencial foi a casca de banana que os estrategas da direita afinaram para os inocentes úteis e a cumplicidade de aliados do Governo, com as eleições legislativas a perderem a excecional relevância própria para que os alquimistas da experiência ultraliberal passem pelos pingos da chuva no primeiro escrutínio do ciclo eleitoral.
O PR, que foi membro suplente deste Governo, levará até ao fim o desastre que lhe foi destinado. O país está depois.
Cavaco Silva, cúmplice deste Governo e desta maioria, será o único responsável por uma turbulência que pode agravar de forma insustentável a situação política, económica e financeira do País, deixando-o sem OE aprovado, a estrebuchar em duodécimos.
Não sei se, na sua dependência desta maioria e deste Governo, sonha com a vitória deste PSD/CDS para acusar a oposição, inevitavelmente maioritária, de não deixar governar quem mostrou total inépcia ao longo do infeliz mandato e jamais somará 116 deputados.
A central de intoxicação teria então tempo para substituir o inenarrável Passos Coelho e de lançar as culpas do desastre para as oposições, como o salazarismo fazia com o PCP. O PR só quer deixar quem lhe limpe o passado e lhe dê tranquilidade no futuro.
O frenesim presidencial foi a casca de banana que os estrategas da direita afinaram para os inocentes úteis e a cumplicidade de aliados do Governo, com as eleições legislativas a perderem a excecional relevância própria para que os alquimistas da experiência ultraliberal passem pelos pingos da chuva no primeiro escrutínio do ciclo eleitoral.
O PR, que foi membro suplente deste Governo, levará até ao fim o desastre que lhe foi destinado. O país está depois.
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