O CDS e os arruaceiros de serviço
Enquanto a comunicação social neoliberal, com laivos fascizantes, hesita entre o CDS e o promissor Aliança, à espera de nova chefia no PSD, cabe à Dr.ª Cristas e ao inefável Nuno Melo, ainda pesaroso do passamento do cónego Melo, que tão tarde se finou, a liderança dos ataques ao PS e ao BE.
Não se julgue que poupam o PCP, apenas usam a arma mais eficaz, esquecem-no como o fazem os seus órgãos de comunicação. É a melhor forma de o combaterem.
Recentemente, a Dr.ª Cristas reclamou indemnizações para os ‘espoliados do Ultramar, infelizmente perdido’, aceitando que o atual governo, quando demasiado substanciais, as dividisse por vários orçamentos. Pensou certamente em quem vivia do trabalho e não nas empresas que o pai herdou. É surpreendente o seu esquecimento nos governos que integrou, a omissão dos que lutaram pela libertação das colónias e dos que morreram ao serviço da ditadura, na guerra que nunca condenou, a protegerem as empresas do avô.
Voltemos à conduta da excelsa Senhora e do truculento Nuno Melo, ambos ousados no ódio que destilam, alheados da urbanidade, com insulto fácil e antena aberta para todos os despautérios.
Denunciam o desgaste da ferrovia, que Ferreira do Amaral matou com o betão e Durão Barroso com a miopia que privou Portugal da alta velocidade, quando havia apoios da UE, e do aeroporto, agora urgente e dependente da ANA, levianamente privatizada. Quanto aos comboios, podiam informar-se junto de Manuel Queiró, seu correligionário, ex-presidente da CP que, com a sua experiência, os pouparia às asneiras que debitam.
Limpam lixo nas praias, para as câmaras televisivas, e não o evitam no CDS. São hábeis no ruído mediático e inanes nas ideias e projetos para o País. Nuno Melo fala da alegada dívida dos estaleiros de Viana do Castelo para com Paulo Portas, que os privatizou, e cala-se com os submarinos.
A deriva reacionária do CDS levou o seu fundador, Freitas do Amaral, a abandoná-lo e o PPE a expulsá-lo. Só voltou ao convívio da internacional conservadora e demo-cristã graças a Durão Barroso, para formar o Governo que comprometeu o País na invasão do Iraque e empolgou, com a participação no crime, a direita que o apoiava.
Hoje é o PPE que se aproxima do CDS de Nuno Melo e da Dr.ª Cristas.
Triste sinal dos tempos!
Não se julgue que poupam o PCP, apenas usam a arma mais eficaz, esquecem-no como o fazem os seus órgãos de comunicação. É a melhor forma de o combaterem.
Recentemente, a Dr.ª Cristas reclamou indemnizações para os ‘espoliados do Ultramar, infelizmente perdido’, aceitando que o atual governo, quando demasiado substanciais, as dividisse por vários orçamentos. Pensou certamente em quem vivia do trabalho e não nas empresas que o pai herdou. É surpreendente o seu esquecimento nos governos que integrou, a omissão dos que lutaram pela libertação das colónias e dos que morreram ao serviço da ditadura, na guerra que nunca condenou, a protegerem as empresas do avô.
Voltemos à conduta da excelsa Senhora e do truculento Nuno Melo, ambos ousados no ódio que destilam, alheados da urbanidade, com insulto fácil e antena aberta para todos os despautérios.
Denunciam o desgaste da ferrovia, que Ferreira do Amaral matou com o betão e Durão Barroso com a miopia que privou Portugal da alta velocidade, quando havia apoios da UE, e do aeroporto, agora urgente e dependente da ANA, levianamente privatizada. Quanto aos comboios, podiam informar-se junto de Manuel Queiró, seu correligionário, ex-presidente da CP que, com a sua experiência, os pouparia às asneiras que debitam.
Limpam lixo nas praias, para as câmaras televisivas, e não o evitam no CDS. São hábeis no ruído mediático e inanes nas ideias e projetos para o País. Nuno Melo fala da alegada dívida dos estaleiros de Viana do Castelo para com Paulo Portas, que os privatizou, e cala-se com os submarinos.
A deriva reacionária do CDS levou o seu fundador, Freitas do Amaral, a abandoná-lo e o PPE a expulsá-lo. Só voltou ao convívio da internacional conservadora e demo-cristã graças a Durão Barroso, para formar o Governo que comprometeu o País na invasão do Iraque e empolgou, com a participação no crime, a direita que o apoiava.
Hoje é o PPE que se aproxima do CDS de Nuno Melo e da Dr.ª Cristas.
Triste sinal dos tempos!
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