Traquinices sexuais do padre Humberto Gama
O padre católico Humberto Gama não tem uma pós-graduação em exorcismos, mas tem uma experiência que rivaliza com a do padre OD, Sousa Lara, que enjeitou um lugar no conselho de administração de uma empresa pública, que o pai lhe ofereceu (há pessoas que podem dar aos filhos um lugar de administrador), para se dedicar ao sacerdócio.
O p.e Humberto nasceu pobre em Trás-os-Montes, e fez o longo caminho do seminário para se habilitar a transubstanciar a sagrada partícula, a perdoar os pecados alheios, sem abdicar dos próprios, e purificar crentes infetados por demónios, tornando-se experiente profissional dessa atividade exotérica, cujo alvará era inerente ao sacramento da ordem.
De 1965 a 1972 exerceu funções designadas pelos bispos, mas os seus excessos lascivos levaram-no a que dos paços episcopais não tivesse mais solicitações e passou a atuar por conta própria, sobretudo no ramo dos exorcismos, com vestes talares e cabeção romano, em consultórios onde atendia a clientela, tendo feito exorcismos, em direto, na TVI.
No fim da década de 90 foi expulso pela Igreja católica, por dar mau nome à instituição, mas não perdeu o jeito e a competência para expulsar espíritos malignos, às vezes por reentrâncias que enfureceram maridos e motivaram queixas. Defendeu-se, alegando que os demónios muito grandes, têm de sair por algum lado, mas arriscou a sua integridade física e em 2011, ano em que a expulsão foi confirmada pelo Vaticano, o vigário-geral da diocese de Leiria/Fátima, Jorge Guarda, advertia os crentes que Humberto Gama não tinha legitimidade “para as atividades religiosas ou de exorcismo” e até lhe negava o direito a divulgar a foto com o papa João Paulo II, sendo tão verdadeira como as selfies do PR Marcelo.
No dia 1 deste mês, uma devota queixou-se à PJ de ter sido violada pelo padre, depois de ter receber tratamento hospitalar, o que, aos 79 anos, depois de reiteradas queixas ao longo dos anos, o levou a ser detido, encontrando-se em liberdade.
O padre, que foi candidato à câmara de Mirandela, pelo PS, contra o irmão, que ganhou pelo PSD, e concorreu à de Murça pelo CDS, é o mais conhecido exorcista do País.
Estando a última averiguação em segredo de justiça, e ignorando o alegado crime, em concreto, não me pronuncio sobre as traquinices sexuais de longa data. O que me surpreende é a acusação de burla pelos honorários que cobra.
Gostava de ver um acórdão a negar a validade dos exorcismos, inerentes à profissão de padre, tendo como instrumentos a cruz, hóstias, água benta e os Evangelhos, utensílios que o padre Humberto Gama maneja há 53 anos.
Quer-me parecer que ainda vão incomodar o padre Sousa Lara e negar dois milénios de terapêutica pia, quando a Ordem dos Médicos se mantém em silêncio sobre os milagres e não deixa passar sem reparo o exercício ilegal da medicina.
Apostila – Permitam-me, caros leitores uma sugestão de leitura, “Um Mundo Infestado de Demónios”, de Carl Sagan.
O p.e Humberto nasceu pobre em Trás-os-Montes, e fez o longo caminho do seminário para se habilitar a transubstanciar a sagrada partícula, a perdoar os pecados alheios, sem abdicar dos próprios, e purificar crentes infetados por demónios, tornando-se experiente profissional dessa atividade exotérica, cujo alvará era inerente ao sacramento da ordem.
De 1965 a 1972 exerceu funções designadas pelos bispos, mas os seus excessos lascivos levaram-no a que dos paços episcopais não tivesse mais solicitações e passou a atuar por conta própria, sobretudo no ramo dos exorcismos, com vestes talares e cabeção romano, em consultórios onde atendia a clientela, tendo feito exorcismos, em direto, na TVI.
No fim da década de 90 foi expulso pela Igreja católica, por dar mau nome à instituição, mas não perdeu o jeito e a competência para expulsar espíritos malignos, às vezes por reentrâncias que enfureceram maridos e motivaram queixas. Defendeu-se, alegando que os demónios muito grandes, têm de sair por algum lado, mas arriscou a sua integridade física e em 2011, ano em que a expulsão foi confirmada pelo Vaticano, o vigário-geral da diocese de Leiria/Fátima, Jorge Guarda, advertia os crentes que Humberto Gama não tinha legitimidade “para as atividades religiosas ou de exorcismo” e até lhe negava o direito a divulgar a foto com o papa João Paulo II, sendo tão verdadeira como as selfies do PR Marcelo.
No dia 1 deste mês, uma devota queixou-se à PJ de ter sido violada pelo padre, depois de ter receber tratamento hospitalar, o que, aos 79 anos, depois de reiteradas queixas ao longo dos anos, o levou a ser detido, encontrando-se em liberdade.
O padre, que foi candidato à câmara de Mirandela, pelo PS, contra o irmão, que ganhou pelo PSD, e concorreu à de Murça pelo CDS, é o mais conhecido exorcista do País.
Estando a última averiguação em segredo de justiça, e ignorando o alegado crime, em concreto, não me pronuncio sobre as traquinices sexuais de longa data. O que me surpreende é a acusação de burla pelos honorários que cobra.
Gostava de ver um acórdão a negar a validade dos exorcismos, inerentes à profissão de padre, tendo como instrumentos a cruz, hóstias, água benta e os Evangelhos, utensílios que o padre Humberto Gama maneja há 53 anos.
Quer-me parecer que ainda vão incomodar o padre Sousa Lara e negar dois milénios de terapêutica pia, quando a Ordem dos Médicos se mantém em silêncio sobre os milagres e não deixa passar sem reparo o exercício ilegal da medicina.
Apostila – Permitam-me, caros leitores uma sugestão de leitura, “Um Mundo Infestado de Demónios”, de Carl Sagan.
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