Quando o ódio partidário dissolve os neurónios

Em pessoas livres, só a ignorância ou a má fé conduzem à mentira, calúnia e rancor que bolçam, mas há também quem defenda um emprego ou ludibrie por encomenda.

Há posições que, a menos que sejam do domínio da psiquiatria, não se compreendem na análise política, sobretudo assumidas por quem é jornalista e deve apoiar em factos as afirmações que faz.

É deprimente ver um homem que pode não ter sido fadado pela inteligência, nem fazer da ética uma exigência, somar à indigência mental a boçalidade de acusações ridículas.

Este homem, sejam quais forem as razões por que se ridiculariza, não é o jornalista que quer esclarecer, é o avençado que julga fugir-lhe a gamela se não grunhir barbaridades, que não se encolhe na desfaçatez para que o julguem uma pessoa de coragem, alguém a quem mingua o discernimento, e a verdade varia ao sabor do humor e da demência.

Foi preciso ouvir a gravação do que afirmou para eu ter a certeza das imbecilidades que debitou, das mentiras que proferiu, pessoas que enxovalhou e diatribes que cuspiu.

Este ser não carece de açaime, precisa do um arganel que lhe fira os beiços ao refocilar no esterco das redes sociais que marginais e delinquentes ideológicos alimentam.


 

Comentários

Manuel Galvão disse…
É verdade, já se notam as prateleiras dos supermercados a ficar vazias...

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