Quando o ódio partidário dissolve os neurónios
Em pessoas livres, só a ignorância ou a má fé conduzem à mentira,
calúnia e rancor que bolçam, mas há também quem defenda um emprego ou ludibrie por
encomenda.
Há posições que, a menos que sejam do domínio da
psiquiatria, não se compreendem na análise política, sobretudo assumidas por
quem é jornalista e deve apoiar em factos as afirmações que faz.
É deprimente ver um homem que pode não ter sido fadado pela
inteligência, nem fazer da ética uma exigência, somar à indigência mental a
boçalidade de acusações ridículas.
Este homem, sejam quais forem as razões por que se ridiculariza,
não é o jornalista que quer esclarecer, é o avençado que julga fugir-lhe a
gamela se não grunhir barbaridades, que não se encolhe na desfaçatez para que o
julguem uma pessoa de coragem, alguém a quem mingua o discernimento, e a
verdade varia ao sabor do humor e da demência.
Foi preciso ouvir a gravação do que afirmou para eu ter a
certeza das imbecilidades que debitou, das mentiras que proferiu, pessoas que
enxovalhou e diatribes que cuspiu.
Este ser não carece de açaime, precisa do um arganel que lhe
fira os beiços ao refocilar no esterco das redes sociais que marginais e
delinquentes ideológicos alimentam.
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