China – No centenário do Partido Comunista, Xi Jinping prometeu a invencibilidade do partido e da nação, reiterou o objetivo de incorporar Taiwan e desafiou os adversários a entrarem em colisão com “a muralha de aço de 1,4 mil milhões de pessoas”.

Brasil – Meio milhão de mortos por covid-19 é o desastre que compromete o PR criado pela Operação Lava Jato e o transforma no rosto da tragédia, à espera da higiene política que o remova antes de terminar o mandato que envergonha o País.

Porto – Na candidatura à Assembleia Municipal de Miguel Pereira Leite, nomeado pelo maior acionista da EDP, a China Three Gorges, para representar a filial portuguesa no conselho geral e de supervisão, não se acusou Rui Moreira de colaborar com o maoísmo chinês.

Afeganistão – A rápida e devastadora ocupação do poder pelos talibãs, depois da saída dos EUA, alterou o país. O domínio tribal e teocrático esmaga os sinais de modernidade e subjuga as mulheres à sharia, enquanto os soldados afegãos fogem para o Tajiquistão.

Japão – Depois de o PR chinês ter avisado que “esmagará’ qualquer movimento a favor da independência de Taiwan, passou a encarar uma ação militar chinesa como ameaça à sua sobrevivência, e admite defender Taiwan da invasão. Novo foco de tensão bélica.

Conselho Europeu – Depois da presidência portuguesa, indiscutivelmente boa e bem-sucedida, a presidência eslovena de Janez Janša, admirador de Trump, para mal da UE, veio adicionar mais brilho, por contraste, a quem o precedeu – António Costa.

Haiti – O Presidente das Caraíbas, Jovenel Moïse, foi morto na sua residência, durante a noite, por um grupo armado, e a mulher gravemente ferida. O povo, indiferente ao crime, está mais preocupado com a miséria em que vive do que com as instituições.

Tiago Rodrigues – Primeiro português a assumir o relevante cargo europeu de Diretor do festival de Avignon, abriu com um espetáculo encenado por si o maior festival de teatro do mundo, com o reconhecimento internacional da sua qualidade de encenador.

Eslovénia – Não integrando o Grupo de Visegrado (Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia), depois da chegada ao poder de Janez Janša, é mais um país eurocético e antidemocrático a corroer a UE e os seus valores civilizacionais.

África do Sul – A agitação social e a instabilidade económica põem em risco a vida e haveres da comunidade portuguesa. A possibilidade de regresso maciço de dezenas de milhares de emigrantes é uma tragédia para a qual é difícil Portugal encontrar resposta.

Tribunal Constitucional – Sem surpresa, o acórdão unânime com o entendimento de que, durante a execução do OE, a AR não pode aumentar a despesa pública, constituiu uma séria derrota do PR, que a promulgou, e dos partidos que a votaram na AR.

Governo – A aprovação do investimento de 819 milhões de euros para aquisição de 117 automotoras elétricas, sendo a maior compra de material de sempre da CP, é a relevante mudança de paradigma, a privilegiar a ferrovia e a ecologia na mobilidade sustentável.

Tribunal de Justiça da União Europeia – Reiterou a decisão de 2017 que permite a proibição do véu islâmico e da exibição ostensiva de símbolos religiosos nos locais de trabalho. É uma exigência de respeito da laicidade contra as provocações pias.

Reino Unido – 1.200 cientistas escreveram a carta aberta contra o desconfinamento, por ser uma ameaça da Covid ao mundo. Por cá, 19 médicos e uma bastonária exibiram uma carta aberta, “Reconquistar o direito a viver”, com dissimulado negacionismo.

Hungria – Viktor Órban avançou com o referendo para impedir direitos individuais e o MNE do Luxemburgo defendeu a realização de um referendo aos europeus sobre a permanência da Hungria na União Europeia. Seria uma excelente resposta!

Espanha – A Lei da Memória criminaliza manifestações de apoio ao franquismo, cria dias para homenagear as vítimas da Guerra Civil e altera os currículos escolares para a preservação da “memória democrática”. Enterra fantasmas do fascismo, 46 anos depois.

Aquecimento global – As catástrofes naturais sempre existiram, mas o aumento da sua dimensão e frequência, da Alemanha e Bélgica ao Canadá e China, com cheias brutais e incêndios dantescos são a eloquente resposta do Planeta aos negacionistas.

COVID -19 – Os negacionistas teriam o direito de recusar vacinas e suicidar-se se não contagiassem outros, não boicotassem os esforços contra a pandemia e prescindissem da assistência sanitária que escasseia sempre em tão imprevisíveis e aterradoras situações.

Pegasus – O mais devastador programa de espionagem, que grava conversas e imagens, criado por Israel e vendido a países párias, já vigia jornalistas, advogados e adversários políticos em todo o mundo. A vigilância cibernética devassa a intimidade e ameaça a democracia.

Madeira – João Jardim, já com o PR na ilha, disposto à cortesia de lhe entregar um prémio que lhe fora atribuído, recusou recebê-lo das suas mãos com o pretexto de estar de férias. O ato boçal e inamistoso do marginal ofendeu o PR e a República.

Otelo – Faleceu o estratego e comandante militar do 25 de Abril, o herói cuja dimensão quiseram reduzir, não pelos erros, para atingir a data libertadora e os protagonistas. Não é legítimo beliscar a memória de quem escreveu em um só dia a obra grandiosa de uma vida.

Jogos Olímpicos – A impecável organização japonesa esteve à altura do evento a que a pandemia retirou brilho, mas foi relevante a demostração de coragem nesta adversidade. Merecem os atletas o palco, e o mundo a fruição do que são capazes.

Comentários

Monteiro disse…
Saúde - Uma combinação para sacar mais dinheiro ao Estado:
A atuação coletiva de 5 grupos hospitalares privados ter-lhes-á permitido aumentar o seu poder negocial face à ADSE e ao IASFA, levando à fixação de preços e de condições comerciais potencialmente mais favoráveis para essas empresas.
Monteiro.

Mais uma boa Nota Solta, mas não foi minha. Podia ter-me lembrado.

Obrigado.

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