RUI RIO e a sua contundente e certeira oposição
O líder do PSD salientou que, em matéria de segurança interna, o Governo “vai pelo facilitismo e pela irresponsabilidade”, exemplificando com os desacatos em Reguengos de Monsaraz, como se prova no seu oportuno tweet.
Rui Rio acusa o MAI, Eduardo Cabrita, o suspeito habitual mais
à mão: “Assistimos em Reguengos de Monsaraz a uma cena de pancadaria perante a
repleta [sic] passividade das autoridades. Não é assim que se constrói o
futuro. Assim, constrói-se o caos”, afirmou Rui Rio a vários órgãos de
comunicação, aproveitando para desafiar o PM a dar explicações.
Rui Rio tem razão. É inaceitável que uma patrulha da GNR
assista impávida a agressões e ao atropelamento de três indivíduos, verificados
na última sexta-feira em Reguengos de Monsaraz. Pasma-se que os militares da
GNR, perante flagrante delito, não tivessem detido o desvairado condutor.
Ignora-se se o ministro comandava pessoalmente a patrulha,
mas é de crer que se outro fosse o MAI, se os militares tivessem um Ângelo
Correia a comandá-los, como sucedeu contra a insurreição dos pregos ou com Dias
Loureiro a manter a ordem na Ponte 25 de Abril, e o PM fosse ainda o Professor
Aníbal Silva, jamais uma patrulha da GNR se portaria da forma cobarde que
parece depreender-se do vídeo posto a circular.
Já lá vão 3 dias e o PR ainda não exigiu a demissão do MAI. Apenas
Marques Mendes, vuvuzela habitual de Belém, veio qualificar de “o grande
abcesso político do Governo” o Dr. Eduardo Cabrita.
Não seria de perguntar primeiro ao comandante do posto da GNR, cabo ou sargento, se já ouviu os elementos da patrulha e comunicou o facto?
Comentários