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A mostrar mensagens de maio, 2023

30 de maio – efeméride

1431 – Joana d’Arc foi queimada na fogueira. Cinco séculos depois, a fim de estimular o nacionalismo francês, foi transferida para o Paraíso, pelo Vaticano, e canonizada. Quem diria que há transportes entre o Inferno e o Paraíso?

Ontem foi o 28 de maio – dia contra a democracia

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– Na Turquia o autocrata Erdogan ganhou as eleições da forma que os ditadores sabem, com a apropriação dos media, a demonização da oposição e o apelo ao islamismo que o guia.   – Em Espanha, a enorme derrota do PSOE nas eleições autárquicas levou à demissão do Governo que decidiu submeter-se a eleições legislativas antecipadas, abrindo caminho a um Governo da direita com o partido fascista VOX; – Em Itália, a PM de extrema-direita continua a amordaçar a comunicação social e a pôr em causa a democracia liberal; – Em Hong Kong, a ditadura chinesa prepara-se para condenar a prisão perpétua os ativistas das manifestações pela democracia. O PR português felicitou protocolarmente o homólogo turco, simultaneamente chefe de Estado e de Governo turco. Nora – Para resistir a tão deprimentes notícias valha-nos a montagem fotográfica.

28 de maio de 1926 – 97.º aniversário (texto atualizado e aumentado)

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Há quem esqueça a opressão salazarista e denigra a primeira República, para justificar a ditadura, e quem deprecie a democracia para ilibar o regime fascista que a precedeu. Deixar que o tempo apague a memória e a amnésia absolva os crimes, é um favor prestado às forças totalitárias, adormecidas e nunca erradicadas. Há 97 anos, o levantamento militar, de índole nacionalista e antiparlamentar, trazia já no bojo o fermento totalitário que começou na ditadura militar e acabou na tirania fascista, designada antes como Ditadura Nacional. Gomes da Costa saiu de Braga, cidade moldada pelo catolicismo reacionário, e acabou aclamado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, à frente de 15.000 homens. Foi a desforra dos miguelistas, do catolicismo caceteiro e dos órfãos de João Franco e Paiva Couceiro. António Sardinha, Hipólito Raposo e Rolão Preto, ideólogos do integralismo lusitano, votavam à República um ódio igual ao que tinham à monarquia constitucional. Era a liberdade que os intimidava,

Aquilino Ribeiro – escritor e cidadão (texto atualizado) – 60.º aniversário da sua morte

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No dia de hoje, há sessenta anos. faleceu Aquilino Ribeiro, o maior prosador da língua portuguesa da primeira metade do século XX. A mãe quis destiná-lo ao sacerdócio e foi no seminário que conheceu o encanto da língua e o desencanto da fé. Aliou a carreira de escritor e o êxito literário à intervenção política e ao combate cívico, primeiro pela República, depois contra a ditadura. Gravou os primeiros anos de vida em Cinco Reis de Gente, notável descrição onde a vida das aldeias e da escola da sua infância aparecem num imprescindível testemunho autobiográfico do tempo histórico, das gentes e locais da sua Beira natal. Sou devoto de Aquilino, que li muito novo, onde encontrei palavras do meu avô materno e de pessoas iguais às que conheci numa aldeia da Beira Alta, longe das da sua infância. Escreveu sobre gente e paisagens que me foram familiares e o Malhadinhas era a síntese de vários aldeões vivaços e atrevidos que me trataram por menino na falta de pergaminhos para me dizerem,

M. – O PR 22 A violência reacionária

Digam-me que é normal o Conselho de Estado convocado para julho, ser, desde ontem, anunciado em todos os noticiários com conversa fiada de M. – O PR a ocupar espaço. Com as notícias do campo económico a correrem bem para o País, mal para os desejos de M. – O PR, desejoso de provocar eleições sem possibilidades de vitória da esquerda, só a loquacidade do fala-barato pode derrubar o Governo. M. – O PR usa a violência aprendida na madraça paterna, desejoso de um governo onde o pai pudesse ser ministro e ele ideólogo, depois de o seu orientador espiritual de quem herdou o nome se ter finado. Antes de M. – O PR o Conselho de Estado era um órgão consultivo, agora é mais um instrumento de guerrilha pessoal contra o Governo e, voluntariamente ou não, contra a democracia. M. – O PR não passará à História pelas qualidades intelectuais e cultura que tem, há de ser referido pelas traquinices com que denigre as instituições democráticas para gáudio do narcisismo que o conduz na desvairada v

Notas do quotidiano – Ontem e hoje

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O PR promulgou ontem um decreto-lei sobre o SEF e reincidiu na transformação do corriqueiro poder de promulgação em comentários sobre a demora legislativa. Aceita-se a deriva da presidência da República em ruído mediático e intoxicação contra o Governo? Muitos assistimos em direto à justa luta política na AR. Cada um tirou conclusões, mas é legítimo o título do DN? Cometeu a infâmia de transformar a afirmação do PM “não falei com o PR sobre o SIS” nesta afirmação em título de caixa alta, em letras garrafais maiúsculas: “Costa assume que omitiu a Marcelo ação do SIS no Galambagate”. Omitiu ou não informou o que não tinha obrigação de fazer?

Cavaco Silva – uma assombração 3

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No dia em que foi condenado a oito anos de prisão Ricardo Salgado, anfitrião dos casais Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso e Cavaco Silva para a preparação da vitoriosa candidatura do último a PR, enquanto a AR continua a novela de um computador, volto ao salazarista Cavaco.   Aníbal Cavaco Silva pode ter pago a Casa da Coelha* e as ações da Sociedade Lusa de Negócios e não ter interferido na compra do Pavilhão Atlântico pelo genro, mas devia ter evitado trapalhadas fiscais e esclarecido as suas relações com o BPN, mas… Melhor do que a nebulosa vida privada ou as faltas injustificadas na Universidade Nova, para lecionar na Católica (mais lucrativa), definem-lhe o carácter as decisões políticas que urge recordar por ter perdido a memória e a vergonha: 1 – A reintegração no serviço ativo das F. A. e promoção a CEMGFA do general Soares Carneiro, ex-diretor do Campo de S. Nicolau e candidato derrotado à PR, contra Eanes depois de ter saído para a vida política como capacho; 2 –

HUMOR – UMA FILHA MANDA UM EMAIL AO SEU PAI

(Texto repetido para esquecer Cavaco e Marcelo por um dia) "Querido pai, estou apaixonada por um rapaz que vive longe de mim. Como sabes, eu estou na Austrália oriental e ele vive em Nova Iorque. Conhecemo-nos num chatroom e fizemos amizade no Facebook. Conversámos largas horas no WhatsApp, propôs-me casamento pelo Skype e temos dois meses de relação através do Viber. Paizinho, preciso que me dês a tua Bênção. " Resposta do pai: "Wow!, isto é absolutamente incrível!! Então, casa-te pelo Twitter, divirtam-se pelo Tango, mandem vir os filhos pelo Amazon e paguem com o Paypal. Procurem ter bons Androids e ampliem o Wi-Fi para que a comunicação seja boa. E se em algum momento te fartares do teu marido, vende-o no EBay!" Até amanhã, leitores!

Cavaco Silva – Uma assombração (2)

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Portugal é um país sui generis . Só há três coisas que dividem os autóctones, a Ucrânia, o Benfica e o Acordo Ortográfico. Os partidos, com a única exceção do PCP, que atingiu a maioridade na ditadura, têm no seu seio os germes da destruição, divididos por sólidos rancores e profundos interesses que conflituam. Parecem sacos de gatos à solta. É neste húmus que germina o ódio de Aníbal Cavaco Silva, o salazarista bilioso que foi notário de Passos Coelho e engoliu o fel que lhe despertava Paulo Portas durante um mandato que prorrogou pelo máximo de tempo que a CRP lhe permitiu. É esta assombração que consegue unir o PS onde os neoliberais apoiavam Marcelo para tomarem o partido. Cavaco, à semelhança do que fizera há 7 anos, veio de novo unir os desavindos do PS no asco comum que desperta. Cavaco Silva, um salazarista conflituoso com a ética, a verdade e a ortografia, acusou o PM de todos os defeitos que ele próprio tem. Nunca um primeiro-ministro teve negócios tão escuros sem ter

Cavaco Silva – Uma assombração

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Ontem, para fazer esquecer a melhoria da perspetiva da notação da dívida soberana pela agência americana Moody’s, surgida na véspera, apareceu a liderar a oposição de direita o rancoroso Professor Aníbal. Substituiu Marcelo, convicto de que, à semelhança das águas residuais, que podem ser recicladas, os ativos tóxicos podem ser branqueados. Aníbal Cavaco Silva, catedrático de Literatura pela Universidade de Goa, Grande Colar da Ordem da Liberdade por desvario de Marcelo, não se livrará do passado onde teve a sorte de as intrigas de Marcelo e as assinaturas falsas o fazerem, na Figueira da Foz, presidente do PSD contra o democrata João Salgueiro. Marcelo, Júdice e Santana Lopes fizeram-no PM; Marcelo, Durão Barroso e Ricardo Salgado prepararam na vivenda do último, ingratamente abandonado, a sua candidatura vitoriosa a PR. Mas não se julgue que o político videirinho foi apenas um salazarista beneficiado com a democracia a que pretendeu abolir conluiado com Passos Coelho os feria

M – O PR 21 O GOLPISTA

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O insanável conflito de interesses entre Marcelo e o PR será responsável pela extinção desta segunda República que M. – O PR arrisca destruir. M. – O PR começou a liderar a oposição ao atual Governo no discurso de posse, onde manifestou acrimónia à sua maioria absoluta. A ameaça ao PM, não permitiria a sua saída do Governo, e a resposta de António Costa, que levaria a legislatura até ao fim, obrigaram M. – O PR a intervir constantemente na esfera da governação para deixar no poder o partido que pretende depois de destruir o líder que não queria – Rui Rio. Quando António Costa, com sentido de Estado, exerceu as competências próprias, M. – O PR violou a confidencialidade das reuniões com o PM e ameaçou com a vingança permanente, vingança definida como Ihferno pelo seu alter-ego Marques Mendes, na SIC-N. M. – O PR, hábil a inventar o passado democrático que lhe falta e a criar cenários de afirmação pessoal é hoje o instrumento da desestabilização e o coveiro do regime que ameaça ext

CAVACO HÁ 5 ANOS

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Uns combatem a corrupção, outros exigem o monopólio.

TURQUIA – A democracia frustrada em país islâmico

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Nunca fui neutral. Na Turquia sou opositor do autocrata que lenta e inexoravelmente se afastou da democracia para se aproximar do Corão – Recep Tayyip Erdogan. A metódica perseguição aos juízes e a limpeza nas Forças Armadas dos militares que defendiam a laicidade teriam alarmado os EUA se a democracia lhes interessasse mais do que os negócios. No próximo domingo não é apenas a Nato que sai derrotada coma vitória de Erdogan, é o regresso à democracia que ficará comprometido num país que se vira para Meca na fé e para Moscovo nos negócios. O mito da compatibilidade da democracia com o carácter confessional do Estado turco é a retórica das democracias dos negócios contra as ditaduras do Eixo do Mal e só estas. Há muito que o califa Erdogan vinha destruindo o Estado laico com a cumplicidade dos que agora aguardam a vitória da coligação de vários partidos contra o autoritarismo do proto-califa. Perseguiu os curdos, arruinou a independência dos Tribunais, amordaçou a comunicação soc

Profundamente lamentável… Ninguém se indigna?

1 – O acórdão do Tribunal da Relação que deu ordem à Wikipédia para retirar do e-sítio as referências que associam o empresário César do Paço ao Chega depois de financiar o partido e de ser pública a ligação que os venerandos desembargadores não contestam. É um ato de censura que põe em causa a liberdade de informação. Ninguém se indigna? 2 – O “cerco do partido fascista ao Largo do Rato” foi uma provocação com sabor nazi de arruaceiros contumazes. Ninguém se indigna? 3 – A condenação pelo Papa Francisco da legislação sobre a eutanásia. No “País onde apareceu Nossa Senhora foi aprovada uma lei para matar”. Duas mentiras e uma abusiva intromissão da teocracia na legislação de uma democracia. Ninguém se indigna? 4 – A inscrição do PM António Costa como peregrino da Jornada Mundial da Juventude. Já bastava, para desprezar a Constituição da República do país laico a reiterada afronta do sacristão de Belém. Ninguém se indigna?
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              Cartune de Onofre Varela       
    TODAS AS RELIGIÕES SÃO UMA SÓ Onofre Varela Enquanto filosofia, a Religião é um espaço aberto a toda a gente onde se deve entrar sem ser convidado, tal como se nasce sem, para isso, termos dado permissão. Daí me sentir à vontade discorrendo sobre Religião sem necessidade de frequentar o seminário nem igrejas, onde o pensamento é unilateral. Basta-me viver com olhos e ouvidos abertos, pronto a receber a abundante informação que o meu raciocínio processa de acordo com o indivíduo que sou, o que me permitiu experimentar rebeliões e emancipações no decorrer das etapas que fizeram a minha vida, em obediência a uma ética comportamental laica. A ética religiosa apregoada em todos os púlpitos, tem duas vertentes: a ética universalista, puramente laica (e ateia), que induz uma boa conduta nas relações humanas; e a ética (que em alguns casos é a falta dela enquanto universalista) de conduta interna do credo que manda cumprir conforme o que está registado no livro sagrado pelo qual se rege…

Seleção de Artur Vaz

DIZEM OS ENTENDIDOS (à direita e à esquerda!) QUE MARCELO É UM PERIGO E NÃO É DE CONFIANÇA: 1. FRANCISCO PINTO BALSEMÃO: “Marcelo, como o escorpião da lenda, não resiste a matar a rã (…) Algumas pessoas amigas que consultei avisaram-me e tentaram evitar que o convidasse para o Governo: ‘Estás a meter o veneno em casa’ – dizia um. ‘Estás a aproximar-te do escorpião da fábula, e tu serás a rã’ – dizia outro”. 2. PACHECO PEREIRA: “Marcelo é o criador e principal fautor de um jornalismo dos cenários que nunca se realizam, jornalismo apenas especulativo que não leva a lado nenhum e que tem o condão de falsear toda a atividade política”. 3. BELMIRO DE AZEVEDO (1998): “Marcelo Rebelo de Sousa deveria ser eliminado. Não tem categoria. Que retirem a cadeira a esse senhor". 4. PASSOS COELHO: ““Catavento de opiniões erráticas, em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político.” 5. PAULO PORTAS: "Marcelo é filho de Deus e do diabo, Deus deu-lhe a inteligência,

Não à censura e às novas Pides que emergem na opinião pública

Independentemente do que pensa o cada vez menos Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, o mesmo que convida professores, alunos e funcionários para a missa da Imaculada Conceição na Universidade laica onde pontifica, é um ato arbitrário e de intolerância para com opiniões divergentes. A cessação imediata de um professor, face a denúncias do Dr.Milhazes e de associações de ucranianos, essas legítimas, parece-me um atocensório que pode ser o início de uma espiral de monolitismo ideológicoincompatível com a democracia portuguesa. O reitor Amílcar Falcão não é o único a querer agradar à opinião pública, mas da minha modesta tribuna no Facebook respondo-lhe parafraseando as palavras de grandeza de Miguel de Unamuno, na Universidade de Salamanca, ao general Millán-Astray: “Vencer não é convencer. Para convencer há que persuadir e para persuadir necessita de algo que lhe falta: razão e direito na luta”.

M – O PR 20 O Exibicionista.

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M. – O PR gosta de exibir poderes que não tem e de fazer birra quando, por culpa sua, é obrigado a meter a viola no saco. M. – O PR tem como quase único poder constitucional o de dissolver a AR, o que exibe como espada de Dâmocles, e deixou de ser levado a sério quando ameaçou usá-lo e, por cobardia, não o usou. M. – O PR esqueceu que o PM Sá Carneiro acusou publicamente o PR Eanes de “desejo insaciável de poder” e o descreveu como o “cúmulo do cinismo, da hipocrisia e da ambição pessoal”, e lhe imputou “mediocridade” e “oportunismo» quando exerceu os poderes que a CRP lhe conferia. M. – O PR não se recorda de que foi essa afronta a Sá Carneiro que levou à revisão da CRP pelo PS e PSD para reduzirem os poderes do PR, os poderes que agora lhe restam. M. – O PR sabe que Mário Soares, mesmo assim, prestigiado pela luta contra a ditadura, conseguiu usar – e mal –, sem legitimidade constitucional, a sua influência para limitar o poder de Cavaco Silva. M. – O PR podia recordar-se d
  FÁTIMA ( 5 e F im) Onofre Varela Cumprindo a promessa, guardei para último artigo desta série de textos sobre Fátima a abordagem ao pensamento do Republicano e d efensor acérrimo da Lei da Separação do Estado da Igreja ,  Tomás da  Fonseca  (1877-1968) .  P erseguido por dois sistemas govern a mentais, ex- seminarista, p ensador e escritor beirão,  e screveu o livro Na Cova dos Leões ( editado no Brasil em 1958 e em Lisboa em 2009 pela Antígona). Tomás da Fonseca foi o último autor Português a escrever em defesa do Ateísmo, antes d o meu livro O Peter Pan Não Existe   ( Caminho, 2007)   49 anos depois .  Quando li o seu livro fiquei co nvicto de que o autor é honesto no modo como aborda e narra os acontecimentos de 1917 na Cova da Iria. Teve o cuidado de entrevistar personalidades próximas d as pessoas envolvidas nel e s. E m conversa com o Dr. Luís Cebola, especializado em doenças mentais e director da Casa de Saúde do Telhal, sabendo este que Tomás da Fonseca “andava coligi

Efeméride - 10-05-1994

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Há 29 anos tornou-se PR da África do Sul o maior vulto político do continente africano. Foi uma referência para África e continua a ser para o Mundo. Em 1987, o PM português, Aníbal Cavaco, mandou votar contra uma resolução da ONU que exigia a sua libertação incondicional, , apenas ao lado dos EUA, de Reagan, e do R.U., de Thatcher, numa votação que registou os 3 votos contra, 129 a favor e 23 abstenções. Foi a pequenez do mordomo na raiva comum ao Homem.

PRÉMIO EUROPEU CARLOS V

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Feliz com a atribuição do merecido prémio ao grande humanista, defensor dos direitos e valores fundamentais da Europa em que me revejo, deixo aqui o testemunho da minha admiração ao secretário-geral da ONU, António Guterres.                                                                                             Foto - Sapo 24

M. – O PR 19 O vingativo

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M. – O PR não pode ameaçar o PM. Se nenhum jurista explica ao ex-constitucionalista, inquilino de Belém, os limites das suas funções, é altura de o País o abandonar ao colo dos comentadores que o embalam. M. – O PR tem mau perder. Depois de ameaçar o PM de que devia demitir o ministro da tutela da TAP, aproveitando o clamor público, viu o PM aproveitar a reincidência para o confrontar com as suas limitações. O PM mostrou-lhe uma vez mais que está disposto a defender a Constituição, a natureza do regime e a decência.   Não foi o ministro, peça a sacrificar, que esteve em causa, foi o abuso do narcisista não confiável que urgiu parar. M. – O PR, sem coragem para ser coerente e dissolver a AR, estrebuchou amparado nos media que mitigaram a sua derrota com o coro de críticas ao PM que o travou.     M. – O PR enviou pelo alter ego Marques Mendes a ameaça de Mau perdedor: “Este foi o maior erro político de António Costa como primeiro-ministro. Vai ter pela frente um inferno ainda maior

Não apaguem a memória - 8 de maio de 1945

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Na década de 30 do século passado a crise económica e o desemprego foram o caldo de cultura de regimes autoritários, homens providenciais e povos submissos, a germinarem no pântano da xenofobia onde desaguaram esgotos nacionalistas e pulsões belicistas.  Há 78 anos. Fascismo, nunca mais!?
  FÁTIMA (4) Onofre Varela A ideia de, em 1917, ter ocorrido em Fátima um fenómeno OVNI, alimento-a há imenso tempo, e está escrita num projecto de livro (que o será logo que encontre editor interessado). É uma ideia que pode provocar riso. Riam à vontade. Rir é sinónimo de saúde quando a sua motivação não é o escárnio nem a ignorância. Eu não rio da crença. Respeito-a pela consideração que me merece a religiosidade dos meus semelhantes, mas procuro saber sobre ela lendo textos de Religião, Psicologia e Filosofia. E interrogo-me. Tenho opinião própria e procuro saber mais do que aquilo que é aparente e que a Religião apregoa como verdade.  As pretensas “explicações” quando têm o duvidoso rótulo de “oficiais”, não me servem. A possível “explicação” do OVNI para os efeitos feéricos que deslumbraram todos quantos a ele assistiram na Cova de Iria em 1917, não só não explica tudo… como, na verdade, não explica nada!…  O fenómeno de Fátima teve mais do que a observação do OVNI e da imagem