M. – O PR 18 O Trotsky da direita
Não tenho qualquer ligação a António Costa e, muito menos, ao PS. Fui apenas o eleitor que lhe confiou o voto e que tem a intenção de o manter depois de ter feito sentir a M. – O PR que o Governo é da sua inteira responsabilidade.
Nunca, até M. – O PR, um PR se ingerira no domínio reservado
do PM, manter ou não a confiança nos ministros e decidir sobre qualquer remodelação
governamental.
M. – O PR perdeu a compostura e ficou incólume na primeira vez
que o ego o levou à insolência de sugerir a demissão da MAI, Constança Urbano,
nos fogos de Pedrógão. Reincidiu com o azedume do discurso de posse deste
governo soltando comentadores contra o Governo de maioria absoluta saído da sua
derrota. Atolou-se no fascínio de demitir o ministro Galamba e engoliu o
desaforo que teria feito perder ao PM o meu voto.
M. – O PR não mais deixou de ser agitador permanente, o
Trotsky da direita, o ideólogo da contrarrevolução permanente, aliás, da tagarelice
permanente. Temo vê-lo garante da CRP, a lembrar uma menina violada que ficou à
guarda do pai incestuoso.
Ontem M. – O PR foi notícia por ter comido um gelado sem
engolir o pau, o gelado não tinha pau, e a dar ensejo aos comentadores para manterem
o País suspenso, de que pode anunciar a dissolução da AR, o que manifestamente não
fará. Sabe que desgasta o Governo e prejudica o País, coisas que valem menos do
que o seu insuflado ego.
Hoje um imbecil debitava na SIC-N que o PR vai alertar o
País que, a partir de agora, o PM será responsável único por tudo o que acontecer
no Governo, como se tivesse deixado de sê-lo em algum momento.
Há razões para apoiar este Governo, o interesse do País e a
certeza de que o próximo será de direita e extrema-direita.
Às 20H00 M. – O PR vai continuar a desgastar o Governo até conseguir
virar o sentido do voto dos portugueses. É hábil nas encenações. A ele tudo se
perdoa. Quem detém os meios de comunicação precisa dele.
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