M. – O PR 22 A violência reacionária
Digam-me que é normal o Conselho de Estado convocado para julho, ser, desde ontem, anunciado em todos os noticiários com conversa fiada de M. – O PR a ocupar espaço.
Com as notícias do campo económico a correrem bem para o
País, mal para os desejos de M. – O PR, desejoso de provocar eleições sem
possibilidades de vitória da esquerda, só a loquacidade do fala-barato pode
derrubar o Governo.
M. – O PR usa a violência aprendida na madraça paterna,
desejoso de um governo onde o pai pudesse ser ministro e ele ideólogo, depois de
o seu orientador espiritual de quem herdou o nome se ter finado.
Antes de M. – O PR o Conselho de Estado era um órgão
consultivo, agora é mais um instrumento de guerrilha pessoal contra o Governo
e, voluntariamente ou não, contra a democracia.
M. – O PR não passará à História pelas qualidades
intelectuais e cultura que tem, há de ser referido pelas traquinices com que
denigre as instituições democráticas para gáudio do narcisismo que o conduz na
desvairada violência com que persegue o Governo.
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