A coscuvilhice nacional

Anda aí uma forte indignação contra Luís Montenegro, por não ter referido ao Tribunal Constitucional o valor de uma “moradia com 829,6 m2 de construção e seis pisos, dois salões, oito casas de banho, um escritório, cinco quartos, uma lavandaria, garagem para quatro carros, de acordo com documentos consultados pelo Expresso na autarquia”.

Não é relevante para avaliação da competência política de Luís Montenegro, certamente não inferior à de Passos Coelho. É útil para esquecer a intriga de Marcelo ao Governo, abrir caminho ao populismo e esconder a falta de propostas da direita.

Ao atrair a inveja contra quem tem uma moradia com 8 casas de banho, moradia ganha na advocacia e não dada pelo BPN, está-se a considerar problema político uma questão intestinal.

Não me juntarei ao coro dos indignados.

Comentários

Manuel Rocha disse…
Caro, isso são os acólitos do marcelismo a fazer o frete ao guia, torpedeando o Montenegro para abrir alas ao Moedas. Com o Moedas à frente da comandita verá se o beijoqueiro mor não manda ás urtigas a estabilidade que tanto diz prezar e dissolve por qq pretexto a AR para tentar por o franganito no poleiro.
Manuel Rocha:

Penso exatamente isso.

Abraço.

CE
Carlos Antunes disse…

Na generalidade, concordo com o teor do post.
Salvo quanto à competência política de Luís Montenegro. Que cargo executivo exerceu até hoje, que me permita concluir ter as competências suficientes para o exercício de funções de 1.º Ministro?
Carlos Antunes, presidente do grupo parlamentar do PSD.
Carlos Antunes disse…
Carlos Esperança
Presidente ou líder do Grupo Parlamentar do PSD é um cargo executivo?
Não me parece.
Cordiais saudações
Carlos Antunes:

É bem mais do que Passos Coelho tinha sido antes de ser PM.
Carlos Antunes disse…
Nunca fiz qualquer comparação entre Passos Coelho e Luís Montenegro quanto ao exercício de cargos executivos anteriores às funções de 1.º Ministro (PC) ou que eventualmente LM, se para tanto for eleito, venha a exercer.
Limitei-me a afirmar que LM nunca exerceu nenhum cargo executivo - advogado, deputado, assembleia municipal de Espinho, líder parlamentar do PSD - não me parecem configurar a natureza inerente a um cargo executivo.

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides