M. – O PR 30 – líder da oposição de direita

O País arde desregradamente enquanto M – O PR incinera metodicamente o Governo e o PS. A oposição de direita, única candidata ao poder, só se revê no líder que não dorme, não se cansa e em cada dia se reinventa em encenações criativas e insólitas conversas em família.

A empatia de M. – O PR com os média, em contraste com Cavaco, é a receita para ele preparar a vitória eleitoral do PSD e a aliança com o partido neofascista.

M. – O PR só se engana quando pensa que o País é uma sacristia e exige falar de coisas importantes, v. g. o futebol, quando estão em causa as denúncias aos padres da diocese a cujo bispo beija a mão. Aí derrapa na compostura e na ética fabricada ao arrepio da fé.

O delfim Moedas, mostrado urbi et orbi nas JMJ, também claudicou na peregrina ideia de dar o nome de um bispo suspeito de proteger padres pedófilos a uma ponte pedonal. Não conseguiu a benevolência dos média para conquistar novos eleitores.

M. – O PR obteve êxito assinalável no pacote da habitação, onde a AR produziu uma lei aquém do que à esquerda do PS era desejado e inovadora q.b. para acautelar o interesse dos inquilinos em prejuízo do dos senhorios. Esperava-se o júbilo do país e aconteceu a rejeição. Todos acreditaram ser senhorios.

M. – O PR ‘exige’ a redução do IRS, apoiado também pelos isentos. Não deseja reduzir a dívida das futuras gerações, prefere que o Governo se renda aos interesses dos mais ricos e ajude cada vez menos os que mais precisam.

O Governo, farto de ser incinerado, engolirá o que devia obrigar a digerir a M. – O PR, e dará razão ao líder do PSD, que não consegue fazer-se ouvir apesar de já gritar como o líder neofascista.

M. – O PR pode cobrir-se de ridículo quando sai do País, e é recebido em apoteose no regresso.

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