O PSD e a Festa do Pontal

A Festa do Pontal, agora uma espécie de revelação descolorida do Tea Party português, contou com Moedas em tímido destaque e Marques Mendes em representação própria e de Belém.

Quando Moedas conseguiu ofuscar o líder, cuja consagração era aguardada no Calçadão da Quarteira, não se podia esperar maior humilhação para Luís Montenegro.

Lá presidiu, em pré-defunção, ao exíguo conclave que, por pudor, nunca foi filmado nas televisões, enquanto Moedas fez um ajuste direto para iniciar as desalentadas palmas e garantir à SIC que o ainda líder seria o próximo PM.

Não foi uma festa, foi um velório.

Valeu S. Marcelo que apareceu às 20H00 de hoje, como comentador, a dizer que um PR nunca está totalmente de férias, e a garantir à paróquia que os vários partidos já estão em campanha eleitoral e com o discurso a falar aos bolsos dos portugueses, numa canhestra referência à proposta do líder do PSD para baixar o IRS à minoria que o paga.

Em Portugal até a silly season gira à volta da Presidente da República onde quer que ele ande de férias entre selfies e entrevistas dentro de calções de banho com a ginecomastia bilateral à mostra.

Comentários

Monteiro disse…
Este País é uma farsa.

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