M. – O PR (33) – A corrida a Belém
Os portugueses já se esqueceram da proposta de M. – O PR para a sua substituição no palácio de Belém, mal frequentado há quase duas décadas. Propôs ao eleitorado Durão Barroso, cúmplice da invasão do Iraque. Indicou então o ex-presidente da CE, «agora disponível (CEO do Goldman Sachs) para a política do País».
M. – O PR joga sempre em vários cenários. Não é um construtor
de pontes, é intriguista maquiavélico que se diverte a jogar xadrez, alheio aos
interesses do País.
Agora, depois de Santana Lopes se ter proposto para o cargo,
“não há no centro direita e direita ninguém com melhor currículo do que o meu»,
confundindo cadastro e currículo, veio Marques Mendes, alter ego de M. – O PR: “se
eu vir que tem alguma utilidade uma candidatura minha…”, também disposto a
passar de comentador a inquilino de Belém.
Falta ainda Paulo Portas e outros que, a seu tempo, se
julgarão com mérito para o cargo, o que não é difícil depois de Cavaco ter
baixado tanto a fasquia e de Passos Coelho ser o D. Sebastião desejado à
direita para qualquer cargo. Depois de a direita ter preferido Cavaco a Freitas
do Amaral, já qualquer um se atreve.
M. – O PR vai à Universidade de Verão do PSD, sem tino nem
pudor, falar da Ucrânia. Abre o precedente de ser o primeiro PR presente num
evento partidário, tendo como pretexto o País onde o PR recusou a venera que
serviu de pretexto à passeata e lhe elogiou a fluência em língua ucraniana.
M. – O PR só quer estar em todos os noticiários.
Apostila – M. – O PR, conseguiu ontem a unanimidade dos
conselheiros do TC a recusar o seu pedido de fiscalização da lei da droga, por não terem sido
ouvidos os presidentes dos Governos regionais da Madeira e Açores. M. – O PR já
tinha obtido do TC essa unanimidade, pela promulgação da que violava a
lei travão das despesas do OE quando o PM recorreu.
Perante tão clamorosa derrota política, as notícias dizem
que M. – O PR já fez saber que a promulgará, como se pudesse não o fazer.
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