PR – As mensagens e o ruidoso silêncio

De 12 de agosto até ontem a página da Presidência da República fechou para férias e só abriu, para duas mensagens fúnebres nos dias17 e 20, para Álvaro Monjardino e José Miguel Trigoso respetivamente.

Parecia que o titular tinha dado ordens para só assinalar funerais durante a reclusão, sem selfies nem declarações à imprensa, em fato de banho ou de gravata, mas quem o via a aproveitar todas as catástrofes, estranhou o silêncio perante os incêndios da Madeira e a falta do seu dedo a apontar responsabilidades políticas.

Ontem surgiu inopinadamente momentos depois de o ministro da Presidência, Leitão Amaro, anunciar que o pagamento do subsídio às polícias só aguardava a promulgação do PR, para disparar dois parágrafos: 1 – «Não entrou até hoje nenhum diploma do Governo relativo a subsídio a atribuir às Forças de Segurança; 2 – Logo que dê entrada na Presidência da República, o diploma será promulgado de acordo com as declarações já prestadas pelo Presidente da República.».

Logo a seguir [já tinha entrado] promulgou-o com outros dois diplomas, total de três, na página oficial, a assinalar o labor presidencial sem espetáculos mediáticos.

Só quanto aos incêndios da Madeira, tal como o PM, até hoje, aos costumes disse nada, à semelhança do PM que lhe deve o cargo.

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