EU SOU ANTISSEMITA?!...
Por Onofre Varela
Foi notícia há dias: dois funcionários da embaixada de Israel foram mortos em Washington.
Em consequência deste assassinato (e um assassinato é sempre um crime, quer seja o de um judeu, de um palestino, de um negro, de um cigano, de um europeu, de um chinês, de um esquimó, de um americano, de um ucraniano ou de um russo...) o governo de Netanyahu acusou os líderes europeus de "incitação antissemita tóxica"...
Palavras ocas de sentido quando vindas da boca de quem diariamente mata velhos, mulheres e crianças numa guerra que visa a exterminação de palestinos como Hitler fez com os judeus... (isto é: tentou fazer... mas não conseguiu... [prova-o o facto de Netanyahu estar vivo] e Netanyahu também não vai conseguir, mas deve ser responsabilizado, preso e julgado por o ter tentado. Hitler não foi julgado porque se suicidou. E Netanyahu... o que pensa fazer?...).
A palavra Semita tem origem bíblica e refere os descendentes de Sem, filho de Noé. É, portanto, um termo oriundo dos textos bíblicos escritos pelos próprios semitas (também designados por hebreus, judeus e israelitas) na convicção de serem um povo eleito pelo deus que eles próprios criaram na adaptação que fizeram de Mazda, um dos muitos deuses babilónicos e sumérios, na figura de Jeová.
Quando os judeus apelidam de antissemita qualquer acção contra as suas malfeitorias, lembra-me Salazar quando chamava antipatriota a todos quantos não alinhassem nas suas ideias ditatoriais. Os ditadores, em todos os tempos, são sempre iguais...
Sinto vergonha de o mundo ficar quieto (ou não ser mais enérgico e eficiente) perante a carnificina que Netanyahu promove na Palestina e se orgulha disso por se sentir escudado pelo comissionista malcomportado que hoje preside ao país mais poderoso do mundo e parece querer mandar nisto tudo!... 
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