O mundo é um lugar perigoso

Quando em Israel se semeia o ódio e se inviabiliza o futuro de dois Estados, com a raiva e o desespero a crescerem em Gaza, persiste a solidariedade indigna e envergonhada de vários países da União Europeia. É o apocalipse da ética, da decência e do humanismo.

Assistimos a mais uma vaga de uma escalada onde o capitalismo perdeu o rosto humano que a social-democracia lhe conferia e vemos o mundo do pós-guerra, desenhado pelos EUA, ainda pior do que o traçado a régua e esquadro pelo império britânico.

Primeiro apareceram Ronald Reagan, Margaret Thatcher e João Paulo II; depois vieram George W. Bush, Blair e Aznar; chegaram ainda Donald Trump, Benjamin Netanyahu e vários satélites cada vez mais à direita até ao regresso de Donald Trump e à tomada do poder na Europa por partidos assumidamente fascistas e em Israel por Netanyahu.

O mundo, que estava à beira do precipício, tem dado passos sólidos em frente. Está cada vez mais perigoso e com dirigentes mais desalmados. As profecias cumprem-se à força, e o fim do mundo que parecia desenhar-se na Europa pode começar a cumprir-se a partir de Índia ou do Paquistão ou à volta de Israel.


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