NOTAS SOLTAS

Notas Soltas – Este foi o título e o modelo com que durante mais de 20 anos colaborei no mensário Praça Alta, de Almeida. Usá-lo-ei aqui, quando desejar abordar assuntos diversos com a síntese que o a economia de espaço exige.

Guerra nuclear – Há quem prefira a morte dos que odeia à vida dos que ama. E só uma insurreição mundial impedirá a competição nuclear! Normalizados os ensaios da Coreia do Norte, o regresso da Rússia e dos EUA, está a encontrar abúlica a opinião pública.

Palestina – Há, nas democracias que resistem, quem rejeite os dois Estados e sustente a guerra, que só terminará com a eliminação de Israel ou o genocídio dos Palestinos. Não há ali bons e maus, só maus. E quem recusa o direito internacional e a ONU.

EUA –Trump, enquanto aguarda o Nobel da Paz/2026, apoia Netanyahu na invasão de Gaza, vai afundando barcos e tripulantes da Venezuela, por suspeita de transportarem droga, prepara a invasão militar do País e lança o caos nas relações internacionais.

Ucrânia – Ainda há uma semana a UE adotou o 19.º pacote de sanções contra a Rússia e já anunciou estar a trabalhar no 20.º sem ter proposto um único plano de paz. Ai dos vencidos! Ai de quem apoia os vencidos! Vae victis!

PR – Depois de, dissolução após dissolução, ter trespassado o Governo ao PSD, o Luís agarrou-o e foi-o usando, à sua revelia. E, depois de criar as condições para se manter e de ver caído em descrédito o PR, reduziu-o à insignificância e impôs-lhe obediência.

Chega – O pedido de extinção, dada a gravidade dos factos, o mérito da ação e o brilho do autor, fez exultar os democratas, mas foi errada. Serviu a Ventura, para se vitimizar e esconder a deceção nas eleições autárquicas. Nem as eleições no Benfica o retiraram das TVS, só o efeito conjugado do mau tempo e a morte de uma grávida o conseguiram.

Eleições presidenciais – Montenegro não alcançou só o Governo, conseguiu a maioria, o PAR, os edis dos maiores municípios, o PGR e a neutralização do PR que o levou ao poder. Só lhe falta colocar em Belém, dez anos, um homem de mão, Marques Mendes.

Segurança Social – Com o País aturdido, a ministra procura desmantelar a Segurança Social, fragilizar ainda mais os direitos dos trabalhadores e acelerar a política antissocial que foi a imagem de marca do Governo Passos Coelho / Portas.

Cavaco Silva – Celebrou 40 anos da 1.ª posse de PM com todos os membros dos seus três governos, alguns bem pouco recomendáveis, e ameaçou vir a falar de presidenciais, i.e., do apoio a Marques Mendes. O repasto aconteceu na véspera do dia dos mortos.

Saúde – A morte de uma grávida não foi culpa da ministra, mas a sua referência à falta de telemóvel e dinheiro da vítima para hospital privado, e os pêsames à sua família e às de quaisquer outros mortos, do CEO do SNS, revelam ausência de empatia e decência. 

Ramalho Eanes – O militar de Abril que o Grupo dos Nove elevou a general e indigitou para candidato a PR não pode, pelo crédito e dívida que tem para com a democracia, manter o silêncio perante a parasitação do seu nome e prestígio pelo fascista Ventura.

PM – Depois de se colar ao Chega no aproveitamento da imigração, perdida a vergonha, em vez das habituais bandeiras, nacional e da UE, fez uma comunicação rodeado de oito bandeiras, apenas insuficientes para esconder a SPINUMVIVA que o persegue.


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