Trump, a paz e a democracia
É preciso ser demasiado tendencioso para negar a Donald Trump, um apóstolo da paz, o êxito a terminar oito guerras e, agora, o desejo de levar a democracia a todo o mundo e merecer, como ninguém, o Prémio Nobel/2026.
A Venezuela
é o início, algum país há de ser o primeiro, a Arábia Saudita que se cuide. É,
aliás, a pedido de outro Nobel da Paz, Corina Machado, que lhe dedicou o Prémio,
que Trump fez da democracia o seu segundo grande desígnio.
Esgotados
os esforços dos EUA a afundar barcos com drogas ou, no mínimo, apoiantes de
Nicolás Maduro, deixando aos peixes a escolha, não restam outras hipóteses, a
não ser a invasão ou, no mínimo, bombardear quartéis.
Era o que
faria um belicista. Donald Trump, empenhado simultaneamente na defesa da paz e,
agora, da democracia, evita a violência. É por isso que prefere gastar 50 milhões
de dólares para que alguém apague o ditador ou o envie aos EUA para julgamento.
Até adicionou 44 milhões aos 6 milhões poupados com a conversão de Ahmed al-Sharaa ao
Eixo do Bem, ido da Al-Qaeda e Estado Islâmico para PR da Síria e, agora,
visita da Sala Oval.
Bem sei
que a UE não gosta de Trump, que recusa levar a democracia à Rússia, mas é altura
de elogiar os esforços para implantar a democracia na Venezuela, e não ignorar esta
benemérita ação como faz a senhora Kaja Kallas, talvez ressentida por lhe ter
sido cancelada a audiência acordada com Mark Rubio, quando já estava em Washington.
A UE é ingrata. Nem lhe agradece a venda de armas, enquanto as puder pagar.

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