Eleições presidenciais
A central de propaganda que dirige a campanha cavaquista parece obedecer a um comando único.
De vários lados sai a afirmação de que o Professor de Boliqueime é o candidato preferido do primeiro ministro como se a uma crise económica e social fosse útil juntar uma crise política com um candidato de uma área adversa.
Vários próceres do cavaquismo, que durante vinte anos não se pronunciaram sobre os poderes presidenciais, foram largados para defenderem o aumento desses poderes e, a seguir, mandados calar.
Os arruaceiros de serviço que anunciaram a candidatura de Cavaco como necessidade para remover os socialistas do poder, reciclaram-se em intriguistas e caluniadores dos outros candidatos e transformaram-se em indefectíveis defensores da harmonia pacífica e colaborante entre o PR e primeiro-ministro.
Assim, o trauliteiro Vasco Graça Moura palra e crocita contra os adversários, Proença de Carvalho, de voz melíflua, insinua que o Professor será o melhor aliado do Governo, o comissário político Luís Delgado debita banalidades, a Marques Mendes escondem-no e o ensandecido Alberto João Jardim garante como salvador da Pátria o «Sr. Silva» que, há meses, queria ver demitido do PSD.
O País não pode, pois, ficar tranquilo com a hipótese de Cavaco ganhar as eleições. Os cavaquistas aguardam a desforra da derrota eleitoral das últimas legislativas.
De vários lados sai a afirmação de que o Professor de Boliqueime é o candidato preferido do primeiro ministro como se a uma crise económica e social fosse útil juntar uma crise política com um candidato de uma área adversa.
Vários próceres do cavaquismo, que durante vinte anos não se pronunciaram sobre os poderes presidenciais, foram largados para defenderem o aumento desses poderes e, a seguir, mandados calar.
Os arruaceiros de serviço que anunciaram a candidatura de Cavaco como necessidade para remover os socialistas do poder, reciclaram-se em intriguistas e caluniadores dos outros candidatos e transformaram-se em indefectíveis defensores da harmonia pacífica e colaborante entre o PR e primeiro-ministro.
Assim, o trauliteiro Vasco Graça Moura palra e crocita contra os adversários, Proença de Carvalho, de voz melíflua, insinua que o Professor será o melhor aliado do Governo, o comissário político Luís Delgado debita banalidades, a Marques Mendes escondem-no e o ensandecido Alberto João Jardim garante como salvador da Pátria o «Sr. Silva» que, há meses, queria ver demitido do PSD.
O País não pode, pois, ficar tranquilo com a hipótese de Cavaco ganhar as eleições. Os cavaquistas aguardam a desforra da derrota eleitoral das últimas legislativas.
Comentários
Ó Senhor!!!! o Cavaco não se candidatou na últimas!!! (que eu me lembre).
Deve ser do frio...
Ou teriam sido os socialistas?
A julgar pelo resultado que se antevê, 25 % são socialistas, comunistas e bloquistas. Ou então falha-me a matemática.
Estou quase a concordar com as opiniões dos ilustres anónimos, você cada vez está a destilar melhor o seu desagrado (vamos chamar-lhe assim) em relação a Cavaco Silva.
Por este andar ainda vai da esquerda para a extrema-esquerda sem passar pela casa de partida, bem razão tem em não se filiar assim é mais fácil…