Bush reza e recorda vítimas do furacão Katrina
O presidente norte-americano rezou esta terça-feira em Nova Orleães (Luisiana, sul) pelas centenas de vítimas do furacão Katrina que devastou há um ano uma das cidades mais vibrantes dos Estados Unidos e marcou para sempre a sua presidência.
George W. Bush e a mulher, Laura, ajoelharam-se na catedral de Saint-Louis às 09:38 locais, no preciso momento, onde um ano antes, os diques cediam sob as águas que iam submergir 80% da capital internacional do jazz.
NOTA: Bush podia lembrar nas suas orações as vítimas que a sua imprudência, má fé e espírito de cruzada provocam diariamente no Iraque.
E convidar, para rezar, Blair, Berlusconi, Aznar e Durão Barroso, cúmplices da cobarde agressão ao Iraque.
George W. Bush e a mulher, Laura, ajoelharam-se na catedral de Saint-Louis às 09:38 locais, no preciso momento, onde um ano antes, os diques cediam sob as águas que iam submergir 80% da capital internacional do jazz.
NOTA: Bush podia lembrar nas suas orações as vítimas que a sua imprudência, má fé e espírito de cruzada provocam diariamente no Iraque.
E convidar, para rezar, Blair, Berlusconi, Aznar e Durão Barroso, cúmplices da cobarde agressão ao Iraque.
Comentários
Há sempre um começo para tudo!
Viva.
Diz você:- "Bush podia lembrar nas suas orações as vítimas que a sua imprudência, má fé e espírito de cruzada provocam diariamente no Iraque.
E convidar, para rezar, Blair, Berlusconi, Aznar e Durão Barroso, cúmplices..."
Eu acho que o asunto é sério e não se devia andar a brincar com o assunto. Dizer como diz e-pá, que há sempre um começo para tudo é vago...é deixar andar ...é como não dizer nada. O homem mais Blair, Aznar e Durão erraram no Iraque?... Então, juntemos aí dez manos e comecemos por escrever uma carta a Durão Barroso para que nos receba em BRUXELAS. Se o e-pá concordasse, ele que tem jeito, podia começar a preparar o texto. Quero acção e não palavriado.
Cumprimentos.
JS
«Eu acho que o asunto é sério e não se devia andar a brincar com o assunto».
RE: Não brinquei com o assunto. Fiz uma acusação política a quem invadiu um país, com base em mentiras, sem a caução da ONU, ao arrepio do direito internacional.
A desastrada e criminosa invasão teve os efeitos que diariamente se conhecem e estão na base do enfraquecimento ético das democracias.
Nos EUA, onde há mais cabeças pensantes do que a de Bush, há muito que se acusa o Presiidente, o seu vice e outros, ligados ao petróleo, como responsáveis da mais infeliz e criminosa invasão feita pelos EUA e seus cúmplices.
Por que motivo os iraquianos, de todas as tendências, passaram a odiar o Ocidente e o país se tornou num campo de treino terrorista?
Acha que os motivos da invasão eram sérios? E que os resultados são aceitáveis?
Ao Carlos Esperança.
Antes de mais os meus respeitosos cumprimentos e parabéns pela maneira clara e eficiente como se exprimiu. Quero dizer-lhe que não me ofendeu nem sequer eu o pretendi ofender com a nossa troca de palavras. Penso que há dignidade na nossa conversa e,nem eu estaria disponível se não fosse assim. Você diz:- "Acha que os motivos da invasão eram sérios? E que os resultados são aceitáveis? Vejamos:- Eu digo-lhe que, se houvessem armas, os motivos para a invasão, em meu entender, eram sérios. Agora,eu tenho muitas dificuldades em aceitar que Bush, fosse invadir sem estar convencido que havia armas.Se Bush invadiu convencido que o Iraque não tinha as armas é um criminoso.Mas eu não posso acreditar nisso. Se fosse assim, tratar-se-ia de uma falta de respeito por ele, pela humanidade em geral e ainda pela declaração de Independência dos USA, Congresso de Filadélfia de 1776 onde ficou escrito "TODOS OS HOMENS NASCEM IGUAIS E COM DIREITOS INALIENÁVEIS..." e outras coisas semelhantes que ainda vigoram nos USA. E Bush teria de ser punido inapelavelmente. Mas não posso acreditar que Bush fosse invadir o Iraque tendo a certeza que não havia armas. Quanto aos resultados, a análise é complicada porque a premissa não está clara. A pergunta que deixo é esta:- Será que Bush atacou o Iraque sabendo que este não possuía armamento nuclear como mais tarde se veio a verificar que não havia?. A questão que devemos esclarecer é esta e estou disponível para uma troca de opiniões.
Boa tarde para si.
JS
Creio que pôs a questão correctamente:
«Eu digo-lhe que, se houvessem armas, os motivos para a invasão, em meu entender, eram sérios».
RE: Estou de acordo, apesar de pensar que precisava da autorização da ONU.
De facto o problema é uma questão de fé. Eu acredito que Bush, há muito, procurava um pretexto para invadir o Iraque. Nem ele, nem Blair estavam convencidos da existência das tais armas como, cada vez mais, parece provar-se.
Os inspectores nucleares mereceram-me sempre mais confiança que Bush e os factos provaram que eu tinha razão na minha «fé».
Cumprimentos.
Viva.
O senhor diz:- " Eu acredito que Bush, há muito, procurava um pretexto para invadir o Iraque."
e eu estou quase a concordar consigo. Acredito mais nesta visão do que quando diz:-"estar convencido que Bush e Blair sabiam da não existência de armas". Aqui é o diabo....porque só questão de fé é curto. Aceito, sem dúvida, que Bush procurava um pretexto para invadir o Iraque como agora no conflito do médio/oriente quiz um pretexto para entrar no Irão.
Vejo-me impotente para contestar a sua fé e, nesse caso, vou pensar num modelo de fazer passar essa mensagem ao Bush. E depois dir-lhe-ei,ok.
Aceite as minhas saudações.
JS
Mantenha o humor.