O atentado falhado de Londres
Nova York, Bali, Madrid e Bombaim são os exemplos mais sangrentos e mediáticos do terrorismo global que afecta o sossego e o juízo dos cidadãos habituados à democracia e ao respeito pelos direitos humanos.
Os dementes, cegos pelo ódio e pela fé, quiseram uma vez mais montar um espectáculo cruel com milhares de mortos, certos da retaliação exercida sob o espectro do medo e da incerteza, numa espiral de violência e terror.
Falharam graças à ajuda de quem, sendo irmão na fé, não os acompanhou na demência assassina e na ferocidade mística que os mullahs exaltados pregam nas mesquitas.
O catolicismo expia as cruzadas, a inquisição e a contra-reforma, para seu opróbrio, mas moderou-o laicidade que lhe foi imposta e a secularização.
Detrás de cada credo está a tradição que a uns beneficia e a quase todos lesa. A religião é um assunto particular que não pode ser imposto à força nem servir de pretexto para as guerras que dilaceram o mundo e comprometem o progresso.
O atentado de Londres, a ter êxito, beneficiaria os fanáticos dos dois lados da barricada. O fracasso foi um revés para os trogloditas islâmicos e um balão de oxigénio para Bush e Blair, dois líderes que fazem questão de explicitar as suas convicções religiosas e já mostraram a leviandade de que são capazes.
Desta vez, os deuses contrariaram a vontade de Deus e pouparam à divina crueldade o holocausto de inocentes. Felizmente.
Os dementes, cegos pelo ódio e pela fé, quiseram uma vez mais montar um espectáculo cruel com milhares de mortos, certos da retaliação exercida sob o espectro do medo e da incerteza, numa espiral de violência e terror.
Falharam graças à ajuda de quem, sendo irmão na fé, não os acompanhou na demência assassina e na ferocidade mística que os mullahs exaltados pregam nas mesquitas.
O catolicismo expia as cruzadas, a inquisição e a contra-reforma, para seu opróbrio, mas moderou-o laicidade que lhe foi imposta e a secularização.
Detrás de cada credo está a tradição que a uns beneficia e a quase todos lesa. A religião é um assunto particular que não pode ser imposto à força nem servir de pretexto para as guerras que dilaceram o mundo e comprometem o progresso.
O atentado de Londres, a ter êxito, beneficiaria os fanáticos dos dois lados da barricada. O fracasso foi um revés para os trogloditas islâmicos e um balão de oxigénio para Bush e Blair, dois líderes que fazem questão de explicitar as suas convicções religiosas e já mostraram a leviandade de que são capazes.
Desta vez, os deuses contrariaram a vontade de Deus e pouparam à divina crueldade o holocausto de inocentes. Felizmente.
Comentários
O seu texto foi apagado por ter matéria passível de procedimento criminal.
Se pretender publicá-lo de novo envie-me a sua identificação, de modo a que eu possa confirmá-la.
aesperanca@mail.telepac.pt
P.S. As acusações, calúnias ou não, não podem ser anónimas e tramnsformar o Ponte Europa em seu veículo.
Entendido?
De facto àquela hora nem me encontrava perto de um computador, tendo lido este blog apenas à hora que estou enviar este comentário.
el__sniper
O seu comportamento ético era incompatível com o post apresentado e com 6 (seis) repetições.
Aliás, apesar das diferenças de opinião frequentes, partilhamos os mesmos princípios e normas de conduta.
É um prazer tê-lo como leitor.
Grave é alguém apropriar-se da sua identidade, ainda que resguardada.
Não lhe respondi à pergunta sobre a assinatura do post.
No início lia-se «SNYPER by said...»
Abraço.
Quando ainda está em causa o pão...tem de ser assim.O 25 de Abril já foi!Dentro de dias perceberá? Não contém qualquer matéria criminal subjacente.Agora acredito que o incomode a posição de Vitor Batista enquanto "leader" do PS! Até breve!
14.08.2006.SNYPER by...
O seu texto manteve-se durante vários dias.
Quando o repetiu seis vezes entendi que, sobre um assunto que desconheço, há motivos pessoais de rancor. Devia, ao menos, identificar-se perante os leitores como eu o faço.
Se o assunto é assim tão importante para si por que motivo o não publica num jornal diário de Coimbra que (diz-mo a experiência) são benevolentes para com os leitores?