Spínola pediu a invasão de Portugal
A desclassificação dos telegramas diplomáticos nos EUA permitiu saber que um português a quem os militares de Abril confiaram a presidência da República, pediu a invasão do seu próprio País.
A actuação do general António de Spínola no 28 de Setembro foi leviana e o desespero levou-o a cometer alta traição.
Triste epitáfio para um militar polémico cujo passado germanófilo foi esquecido.
A actuação do general António de Spínola no 28 de Setembro foi leviana e o desespero levou-o a cometer alta traição.
Triste epitáfio para um militar polémico cujo passado germanófilo foi esquecido.
Comentários
Um homem que jurou defender a Pátria, ao entrar no caminho da política, com o nobre propósito da "salvação nacional", ao primeiro precalço, renega a Pátria.
Um homem que escolheu a carreira das armas, que foi "conduzido" ao quartel do Carmo para "o poder não cair na rua", está disponível para, no calor da luta política, "entregar" Portugal à ponta das baionetas da NATO ou da Espanha.
E, assim, os mitos vão caindo.
Esta é a história do nosso descontentamento, dos nossos desenganos e, acima de tudo, da inglória.
Era marechal...
Mas a verdade é que na altura em que foi presidente não se sabia o que Portugal ia ser: se uma democracia de estilo europeu, se uma socialista, de estilo popular, ou se uma de cariz mais conservador, com uma confederação entre Portugal e as colónias.
Enquanto que a Espanha soube dar a volta de forma inteligente e rápida à sua ditadura, Portugal andou a brincar aos regimes, e ninguém se entendia.
Diogo.
Sem preocupações cronológicas de quem foi primeiro quem...que nos levaria muito longe...só lhe queria lembrar
Mario Soares e Àlvaro Cunhal.
O MS através de Carlucci abriu todas as portas à CIA,que por sua vez utilizou o ELP, o MDLP, a Associação de Comandos, o Cónego Melo e "sus muchachos",etc.
E o AC que trouxe pela mão e franqueou todos os experientes pisteiros do Partido ao KGB, da ponta de Sagres a Moçambique.
Quem subscreve o comentário anterior que não sei porque cargas de água saiu com "anonymous said" é FONSECA e COSTA
Que fique bem claro e para que conste.
O Spínola era PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, e foi nessa condição que pediu aos americanos que invadissem o país. A seu pedido, a divisão Brunete chegou a limpar as armas.
Todos os outros são figurantes que conspiraram, lutaram por ideias, tentaram chegar a brasa à sardinha.
Concorde-se ou não, a vida é assim, e foi essa a herança que nos deixou um regime de governantes dementes e canalhas.
O gesto em causa é desespero e traição!
Porque as quesões políticas inerentes à traição, mostram que conhecemos pouco sobre a formação e a estatura política.
Spinola era um homem oriundo do espectro político da Direita (o que não é nenhum anátema), a partir de certo momento, desiludido com o curso político do País, nomeadamente com a evolução da guerra colonial.
As soluções que o 25 de Abril encontrou para esta iníqua guerra não se aproximam, nem de perto nem de longe, com as que são explanadas no seu conhecido livro "Portugal e o Futuro".
Por isso, em 28 Set, sentindo faltar-lhe o apoio do Movimento Militar, resolve adoptar atitudes golpistas que serviam o seu projecto pessoal. Apela, então, à "maioria silenciosa" perante o espanto dos portugueses. Na verdade, se havia alguma coisa se palpável era a intensa movimentação da população farta do salazarismo-marcelismo. Silêncio é que não havia.
Hoje, ficamos a saber que não fez só isso. Solicitou, a intervenção da NATO ou em alternativa da Espanha.
Pediu auxílio a forças militares estrangeiras para impor aqui o seu projecto.
Aqui, no silêncio dos contactos diplomáticos, no leito da conspiração, desonrou o País como o desenrolar do tempo nos vai revelando.
Isto, para um militar, é alta traição.
Para um político, a exercer altas responsabilidades, é renegar a Pátria, pelos mesmos (seus) interesses.
A Direita que gosta de especular à volta do patriotismo, tem um largo campo para manifestar-se.
el s
Foi traição e vergonhosa. Um acto de cobardia, uma infâmia.
E o PCP não tomou o poder.
Isso é a enfabulação da História.
O que estava em causa era, como todos sabemos, a profundidade e o modelo da descolonização.
Isto é, a confederação Portugal-Colónias (in Portugal e o Futuro) e a independência das colónias, sem quaisquer laivos de neo-colonialismo.
Nessa altura era este o problema que assoberbava Spínola.
No 11 de Março já era o anti-comunismo.
Mas isso é outra história em que Spínola participou de fora (já não era PR).
Convém não confundir os factos e, sistematicamente colocar o comunismo, como o bode expiatório de todos os erros humanos e políticos que tiveram lugar no pós-25 de Abril (imediato).
A César o que é de César...
Não deve ser.
Nem deve ter, COMO EU TENHO, a 1.ª edição de "Portugal e o Futuro".
Nessa altura, cheira-me, você devia estar do lado do reviralho.
Nessa altura as universidades estavam ocupadas pela UEC, os profs. eram saneados, criaram um serviço cívico obrigatório para todos os candidato à entrada na universidade, havia uma coisa chamada Conselho da Revolução, havia outra coisa chamada COPCON, quem mandava era o camarada Vasco e o Otelo, a Rádio Renascença foi ocupada, nas ruas de todo o país desfilavam quase diariamente uns barbudos intitulados SUV e que vestiam fardas da tropa.
Você pensa que nós somos parvos???!!!
De facto, o 25 de Abril foi há 33 anos e quem tinha, nessa data até 15 anos,nada entendeu do que se passou e do se passava! E 33+15 anos = 48 anos. Daí o recurso aos vários catecismos.Quando quiserem factos e testemunhos de quem, não tendo qualquer ligação politica, mas desde os seus 15 anos(1960) fez sempre intervenção cívica e percebeu e reflectiu em conjunto com outras pessoas o que se passava à sua volta,no seu País e no Mundo.Que esteve na guerra colonial e sempre
que teve oportunidade, deu empurrões
para a frente ao 25 de Abril e anónima e discretamente nele participou, antes e depois.Eu contarei tudo sem catecismos, com isenção!
NOTA:Havemos de falar sobre essas tretas da "honra militar" e do "patriotismo" dos militares.Para já, para mim são conceitos de conteúdo totalitário e fascizante.Afirmo que não há, nunca houve e jamais haverá qualquer militar que tenha desempenhado ou desempenhe as suas funções militares ou as suas funções civis com mais honra do que eu e do que a generalidade dos portugueses civis.E quanto ao patriotismo, idem aspas.Conheci e conheço militares e civis honrados e patriotas e outros que configuram a situação inversa.
Um exemplo apenas- o então ainda Brigadeiro Bettencourt Rodrigues, comandante da ZMLeste em Angola,ajudou e fundou com Savimbi a Unita, entregou-lhe armas e concedeu-lhe facilidades logisticas e até apoio aéreo em operações contra os seus irmãos do MPLA. Eu o afirmo, porque eu fui protagonista de um episódio nesse âmbito com o meu grupo de combate.Este comandante militar actuou com honra ou com desonra?
É o que se chama baralhar e dar de novo.
O pedido de Spinola de intervenção da NATO ou da Espanha ocorre em 28 Set.
Não estamos a falar do 11 de Março nem do 25 de Novembro ou de todo o "PREC" de uma assentada.
A história é datada não é uma salada russa.
Um pouco de ordem nas ideias ajudar-lhe-á a não julgar que o tratam por parvo.
Era um ganda NAZI!Co0m o apoio dessa democracia sempre pronta a ajudar os pinochets,saudis e aquela camarilha racista de Israel está tudo dito!