Timor – Igreja abriu Caixa de Pandora
Timor-Leste: PM Ramos Horta ameaça com demissão se persistir a instabilidade
Díli, 13 Set (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, José Ramos Horta ameaçou hoje que se demitiria do cargo, para que foi empossado no passado dia 10 de Julho, caso persista a instabilidade no país.
O padre Domingos Soares, defendeu a intromissão da Igreja católica na política, numa missa celebrada em Gleno, ontem, «pelas almas dos que já tombaram e também por aqueles que estão agora a lutar pela verdade e pela justiça», de entre os quais destacou o major Alfredo Reinaldo - lê-se no Diário as Beiras, de hoje (sítio disponível).
De destacar que o referido militar anda foragido e é acusado de assassínio, sedição e outros crimes.
A iniciativa da realização da missa partiu da Frente Nacional para a Justiça e Paz (FNJP), a organização responsável pelas manifestações em Díli que contribuíram para derrubar Mari Alkatiri.
Adenda às 16H45 - Ameaças ao Governo de Timor-Leste
Comentários
O padre podia ser mais explícito e pedir a intervenção divina (a australiana também ajuda...) para os que estão a lutar pelo fim (ou a adulteração) da FRETILIN.
Seria tudo mais fácil.
Teria direito a novena...de acção de graças!
O título do post bate certo. Alguém abriu a caixa à bicharada.
Vou reproduzir o comentário que deixei no DA apenas por temer passar-te ao lado, diluído na caixa. Só ao passar no Ponte Europa reparei ser oportuno neste post:
A vergonha (ou falta dela) continua:
o Clero de timor e os golpistas.
Canguru, diz-me tu...
Cumprimentos,
Carlos Daniel
«Apetece-me imediatamente abrir-lhe a barriga, e pendurá-lo com as próprias tripas».
Compreendo o que é a força de expressão e sei reconhecer as figuras retóricas, mas o Ponte Europa não será, NUNCA, veículo de promoção da violência, racismo, xenofobia ou intolerância.
Não o acuso de o ter feito mas peço-lhe moderação nas figuras de estilo.
A minha Bíblia é a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Obrigado pelos links.
Li a edição em papel d'As Beiras e não encontrei o artigo que refiro, na NET.
Graças à sua preciosa colaboração, os leitores podem fazer melhor os seus juízos de valor.
Há períodos de balbúrdia, outros de silêncio, ambos, sob a seráfica tutela da Austrália.
As outras forças estrangeiras (incluindo a GNR) tornaram-se meros décors desta tragédia.
Xanana, foi lesto em alijar Alkatiri, sob diversas pressões, essencilmente da Austrália e incluindo a de Reinado.
Vamos ver se acolhe agora a pressão de Reinado contra Ramos Horta.
Se o fizer, vai apressar (tornar irreversível) a consolidação do golpe.
O outro passo será, depois de Ramos Horta, neutralizar a FRETILIN (mais uma vez tem a ajuda de Reinado e ... da Austrália).
Depois, o próximo (último) a saltar é o próprio Xanana (torna-se inútil, supérfulo, desnecessário) que, com a sua queda, arrastará a (desde o início) comprometida Igreja Católica, nos seus projectos de protagonismo.
Finalmente, sobrevive Reinado que, ao fim a ao cabo, é a sombra (ou o pau mandado) da Austrália.
Portanto a chave deste golpe está no próprio Reinado. Por isso, continua à solta, sob displicente "protecção" australiana.