Touros de morte em Monsaraz
Voltou a fantochada e a violência para gáudio do espírito marialva e exorcismo da crueldade ancestral.
O abate de um touro em Monsaraz é uma provocação aos sentimentos humanistas do povo português e um desafio à lei que o infeliz «foral de Barrancos» debilitou.
Não podendo a força pública opor-se aos desmandos bairristas e aos sentimentos torpes de população primária, acicatada por fidalgotes bastardos, faça-se uma lei à medida da violência herdada dos autos de fé, das torturas da PIDE e dos desmandos da nobreza.
A barbárie regressa com foros de impunidade perante um povo que regressa ao mais vil do seu passado, torturando animais, exultando com sangue, vivendo a orgia da violência em rituais de velhacaria e tradição.
A interdição de touradas nas localidades onde atrocidades como esta são cometidas é o mínimo que se exige num Estado de direito onde o edil autóctone diz com sorriso alvar e ar malicioso que não se sabe quem matou o touro.
Este espectáculo é uma vergonha para o País, um estímulo para a violência e o regresso a formas de primitivismo e selvajaria que se desejavam erradicadas.
O abate de um touro em Monsaraz é uma provocação aos sentimentos humanistas do povo português e um desafio à lei que o infeliz «foral de Barrancos» debilitou.
Não podendo a força pública opor-se aos desmandos bairristas e aos sentimentos torpes de população primária, acicatada por fidalgotes bastardos, faça-se uma lei à medida da violência herdada dos autos de fé, das torturas da PIDE e dos desmandos da nobreza.
A barbárie regressa com foros de impunidade perante um povo que regressa ao mais vil do seu passado, torturando animais, exultando com sangue, vivendo a orgia da violência em rituais de velhacaria e tradição.
A interdição de touradas nas localidades onde atrocidades como esta são cometidas é o mínimo que se exige num Estado de direito onde o edil autóctone diz com sorriso alvar e ar malicioso que não se sabe quem matou o touro.
Este espectáculo é uma vergonha para o País, um estímulo para a violência e o regresso a formas de primitivismo e selvajaria que se desejavam erradicadas.
Comentários
isto nem sequer é tradição. será, no máximo, uma caricatura da tradição.
o povo que assiste a coisas destas é o mesmo que antigamente ia assistir aos autos-de-fé e aos enforcamentos.
- o turismo!
Para o promover - ou melhor na tentativa saloia de o ... - vale tudo.
A "evocada" tradição é tão somente um enfeite do tipo "Kleenex".
Enquanto render...
Os toiros de morte são, no meu ponto de vista, um espectáculo degradante, tal como as lutas de galos, cães e outras atrocidades para gáudio da crueldade de indivíduos primários.
Meus caros doutores, respeito os vossos gostos e tradições das vossas terriolas, no entanto o que não posso aceitar é a vossa falta de informção para opinar sobre algo (leia-se, "Tradição") de uma terra lindissima. Não lí nenhum comentário de um verdadeiro sabedor da História de Monsaraz, apenas os habituais "cliches" dos ditos anti-touradas!! Vamos fundamentar as vossas respostas e talvez aí sim, os senhores-defensores-dos-touros tenham mais credibilidade e deixem de ser os habituais tótós.
Saudações Isabel