Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Não desvalorizemos demasiado os neocons.
Connecticut, poderá ser uma excepção.
"Eles" estão sentados, em maioria, no Supremo Tribunal de Justiça...depois dos 2 mandatos de G.W. Bush.
Não têm emenda. Basta ler os artigos de opinião subscritos por José Manuel Fernandes, no "Público", para tirar conclusões sobre a sua sobrevivência, em todo o lado.
Já que falamos no "Público" leram a declaração majestática de Fátima Felgueiras:
"A verdade sou eu..."
Podia também ser "la mairie de Felgueiras c'est moi". Era mais nobre - soava a Luís XIV!