Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
estrondosa!
ou
A morte do "maestro infalível"...
a orquestra silenciou-se!
Henry Waxman que lidera a comissão que ouviu Greenspan acusou:
" O senhor teve a autoridade para prevenir as irresponsáveis práticas de empréstimo que conduziram ao subprime. Foi avisado para fazer alguma coisa. Agora, toda a economia está a pagar o preço."
Alan Greenspan, confirmou.
Pergunta:
Nos EUA, não há o crime de negligência (grosseira)?
É este sentimento de impunidade que (também) corrói a confiança
e dificulta a recuperação económica.
O actual sistema financeiro tem de ser revisto de alto a baixo. Só assim as pessoas ganham tranquilidade.
E, todos, necessitamos de confiança e tranquilidade.
Enfim, de segurança.