Peregrinações militares a Lourdes. Opinião de um leitor
Por
E - Pá
NOVAS TENÇAS?
Essa história das peregrinações oficiais de militares a Lourdes em representação de um Estado laico (que contra-senso!) terem começado em 1977, não serve nem como justificação, nem como desculpa ou remissão da grave violação dos deveres de Estado.
O PS governa com maioria absoluta, há pelo menos 3 anos.
O PS, segundo me parece continua a reger-se pela ética republicana. Teve tempo de sobra de acabar com estas excrescências, cuja origem e motivação seria interessante averiguar.
As tenças acabaram há séculos…O Estado – não pode fazer-se representar em qualquer cerimónia religiosa – seja em Lourdes, em Fátima, Jerusalém, Istambul, Lhassa, Medina ou Meca…É representado pelo português, maior de 35 anos, eleito por votação directa e com residência oficial em Belém ( não na Palestina, mas junto ao Tejo e ao Centro Cultural), nas cerimónias previstas pela Lei e pelo protocolo de Estado.Esse português pode delegar a representação de acordo com a Constituição.Mais nada.
O Prof. Nuno Severiano Teixeira tem a soberana oportunidade e o estrito DEVER de acabar com estas derivas religiosas, ofensivas à laicidade do Estado. Tanto mais fácil é a tarefa quanto parece ser verdade que a ideia original não lhe pertence, a Lei serve-lhe de suporte e a Ética republicana de escudo (já que estamos a falar de questões militares).
Surpreendeu-me a arrogância e tom assertivo do gabinete do ministro ao afirmar que a peregrinação é legal, sem direito a qualquer outra explicação. É legal e ponto final.
Saiba V. Senhoria – chefe de gabinete, consultor, assessor, ou o que seja - que para os cidadãos que vivem neste Estado laico é procedimento indecente, indecoroso, obsceno, inoportuno e de uma total irreverência em relação aos ateus, aos agnósticos e aos praticantes de outras religiões que não a católica. E mais não digo por me parecer redundante.
Já acabamos com tradições mais antigas e a honra não nos caiu na lama.
E - Pá
NOVAS TENÇAS?
Essa história das peregrinações oficiais de militares a Lourdes em representação de um Estado laico (que contra-senso!) terem começado em 1977, não serve nem como justificação, nem como desculpa ou remissão da grave violação dos deveres de Estado.
O PS governa com maioria absoluta, há pelo menos 3 anos.
O PS, segundo me parece continua a reger-se pela ética republicana. Teve tempo de sobra de acabar com estas excrescências, cuja origem e motivação seria interessante averiguar.
As tenças acabaram há séculos…O Estado – não pode fazer-se representar em qualquer cerimónia religiosa – seja em Lourdes, em Fátima, Jerusalém, Istambul, Lhassa, Medina ou Meca…É representado pelo português, maior de 35 anos, eleito por votação directa e com residência oficial em Belém ( não na Palestina, mas junto ao Tejo e ao Centro Cultural), nas cerimónias previstas pela Lei e pelo protocolo de Estado.Esse português pode delegar a representação de acordo com a Constituição.Mais nada.
O Prof. Nuno Severiano Teixeira tem a soberana oportunidade e o estrito DEVER de acabar com estas derivas religiosas, ofensivas à laicidade do Estado. Tanto mais fácil é a tarefa quanto parece ser verdade que a ideia original não lhe pertence, a Lei serve-lhe de suporte e a Ética republicana de escudo (já que estamos a falar de questões militares).
Surpreendeu-me a arrogância e tom assertivo do gabinete do ministro ao afirmar que a peregrinação é legal, sem direito a qualquer outra explicação. É legal e ponto final.
Saiba V. Senhoria – chefe de gabinete, consultor, assessor, ou o que seja - que para os cidadãos que vivem neste Estado laico é procedimento indecente, indecoroso, obsceno, inoportuno e de uma total irreverência em relação aos ateus, aos agnósticos e aos praticantes de outras religiões que não a católica. E mais não digo por me parecer redundante.
Já acabamos com tradições mais antigas e a honra não nos caiu na lama.
Comentários
Convencei-vos que uma coisa é o que está escrito na Constituição, um documento irrealista elaborado numa fase de fervor esquerdista e totalitário, e outra, bem diferente, é a Cultura de um Povo.
Essa Cultura, por mais associações jacobinas/maçónicas que se criem, é católica.
O Estado pode não ter, infelizmente, religião oficial.
Mas a Nação tem, e quanto a isso nada podeis fazer.
As vossas vozes não passarão de meros sussurros patéticos.
Convencei-vos, agora e para sempre, que existe uma religião oficial em Portugal, convencei-vos que o povo nunca ouvirá os gritos mudos da vossa ignóbil cruzada.
Podeis espernear, porque o povo, a alma portuguesa, encarará sempre com a maior naturalidade este tipo de iniciativas, sejam elas com militares ou não.
E ai do governante que ousar fazer para que assim não seja, pois terá o povo contra si.
Resignai-vos, portanto, à vossa qualidade de insignificantes formigas perante o poder da única e verdadeira religião.
Ainda acredita no que escreve?
Só se for o César das Neves ...
MFerrer