Áustria - Esqueletos da extrema-direita

Stefan Petzner, nomeado líder da extrema-direita na Áustria após a morte de Joerg Haider, afirmou num programa de rádio que mantinha uma relação amorosa com o falecido líder, um opositor extremista dos direitos LGBT. O partido tentou impedir a emissão do programa na rádio pública, mas sem sucesso. Em resultado da confissão, Petzner foi demitido.

Haider era gay, confessa ex-amante.

Comentário: Que levará os gays clandestinos à homofobia pública?

Comentários

e-pá! disse…
A vida sexual de Haider, os excessos de alcool na altura do acidente, etc. são condições humanas.

Não posso tolerar é que - sabendo o que sei hoje - há 1 ano Haider tenha chegado à assembleia de voto, acompanhado da mulher...
Não teria sido mais honesto entrar de mão dada com Petzner?

Estas representações sociais para impressionar incautos, para justificar campanhas contra a homossexualidade, para promover a homofobaia, provêm sempre do mesmo quadrante político, ou então, da Igreja.
O bom chefe de família, o abstémio, o religioso, enfim... o asceta, são para inglês ver....
Nós, também, tivemos disso por cá! Públicas virtudes, secretos vícios.
Basta recordar o famoso ballet rose.
De facto, e não querendo chafurdar a vida de uma vítima de um fatídico acidente, tudo isto me faz lembrar um velho aforismo:
Em política o que parece é!

Na Direita (incluindo a extrema direita e os neonazis) além da aparência que é, digamos, um pouco cosmética e muito "trabalhada" (cabelos à escovinha, botas de ponteira, cintos incrustados, vestes negas, etc.) o que me indigna é a retórica. Dura, insensível, desumana, intolerante mas, acima de tudo, manifestamente hipócrita.
Como dizia Pessoa (Álvaro de Campos) o poeta é um fingidor...
Alguns políticos, também.

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