Christine Lagarde, Passos Coelho e a incontinência verbal
A diretora do FMI ganha 380.000 euros por ano e não paga impostos, por ter um cargo diplomático. A arrogância e insensibilidade para com as crianças gregas, ultrapassaram, na insolência, a definição de ‘oportunidade’ que Passos Coelho atribui ao desemprego. Em Portugal temos um PM que não estava preparado para o cargo, ajudado pelo PR, com o inqualificável discurso da vitória eleitoral e, presume-se agora, com a ajuda das informações à TVI, onde Eduardo Moniz também recebia os relatórios das secretas e grelhava Sócrates em lume brando com o entusiasmo da mulher. Agora não há escutas falsas para combater o Governo, há relatórios dos Serviços de Informação da República, usados na luta empresarial e confiscados para insondáveis desígnios pessoais. No anterior Governo, quando o PM processava um jornalista, reagindo a ataques de caráter e calúnias, sem nunca ter sido constituído arguido, era a «asfixia democrática», expressão do agrado de Belém, com eco nos profissionais da intoxi