Olhe que não! Olhe que não!...


...  o clima de tranquilidade está assegurado link

Passos Coelho, discursando nas comemorações do 38º. Aniversário do seu partido, realizadas na Figueira da Foz este fim-de-semana, desbobinou – mais uma vez – a sua cassete e voltou a ‘repisar’ a sua ‘’ na recuperação económica assente sob as ruínas da austeridade.

Ficamos, mais uma vez, a saber que esta premissa assenta na convicção que tudo parece possível (p. exº: o empobrecimento ad libidum do País) porque existe – na cabeça do 1º. Ministro - a espúria convicção de que “o clima de tranquilidade está assegurado”. Transparece, deste modo, a recorrente tentativa de imposição de um modelo político assente em ‘verdades’ silogísticas aparentemente aristotélicas esquecendo que, por exemplo, posteriormente ao grande filósofo grego, ‘existiram’ Descartes, Kant, … (para não falar modernos 'pensadores' ).

Perante a constatação apodíctica de que “o clima de tranquilidade está assegurado” apetece repetir uma interjeição do ex-dirigente comunista português (Álvaro Cunhal) que entrou no léxico político nacional:
- Olhe que não!, olhe que não! ...

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