PP & PPC – chama-lhe tu primeiro antes que te chamem a ti

O casal que ontem se deslocou à Quarteira, conduzido pelo padrinho Marco António, essa referência ética, oficializou, depois do irrevogável arrufo, o matrimónio que já une o partido de Sá Carneiro com o que enxotou o fundador, Freitas do Amaral, na presença de 3.500 testemunhas comprometidas e interessadas a ulular de contentamento.

PP acusou o PS de ter um projeto para pôr em risco, nada disfarçado, a sustentabilidade da Segurança Social, através de um convite disfarçado à privatização, ‘acuso-o primeiro para não ser ele a acusar-nos’. Foi o arauto da defesa das famílias, da classe média e dos reformados, aqueles que o Governo, onde casta e inocentemente esteve, mais castigou.

A vida em comum obrou um estranho mimetismo em que já não se distingue quem é o inteligente e quem comprou a rifa que Miguel Relvas, Marco António e Paulo Júlio viciaram para lhe entregar o lugar de PM. Os militantes e avençados extasiam-se com os dois. São o abono de família de farta clientela.

PPC alertou para o aventureirismo de uma das oposições – o PS –, e, quem fez do país laboratório político e dos portugueses cobaias, quem passou além da troika, ameaçou com voz canora “se o resultado não for inequívoco o próximo Governo será cheio de problemas”, na esperança de dizer uma verdade que redundasse em seu favor.

Nos ares, um drone filmava a festa de quem se divertiu à custa do povo, durante mais de quatro anos, de quem se vingou do 25 de Abril e da descolonização, e teve a conivência de um PR que trocou a dignidade do cargo pela submissão ao casal que no Algarve foi filmado entre cúmplices e carne assada na esperança de atraiçoar de novo o País que deixou no osso.

O casal político Pedro & Paulo Portas (PPP) é a nossa mais ruinosa PPP.

Comentários

e-pá! disse…
Depois dos malabarismos sobre a taxa de desemprego a coligação resolver atacar a Segurança Social com o intuito de fazer passar despercebida (ocultar) a proposta de plafonamento.
E, a direita associada, pensa que - tratando os eleitores como desmiolados - está a andar "p'ra frente". Inequivocamente!
A direita é como o camaleão disfarça-se na paisagem.

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