Rui Rio e o esgoto que corre contra ele
A família política de Rui Rio não é a minha, mas não posso deixar de denunciar os seus adversários, aqueles vermes que circulam nos esgotos do neossalazarismo e desaguaram nas alfurjas do PSD. São os mais ressentidos reacionários os que mais o contestam.
A decadência ética do partido acelerou quando o cavaquismo se tornou a sua referência e Passos Coelho a escolha de Miguel Relvas e Marco António. Sá Carneiro, Magalhães Mota e Pinto Balsemão desapareceram da memória coletiva do PSD e deram lugar aos adversários da Constituição, seduzidos pelos ventos reacionários que sopram da Europa.
O exemplo húngaro e polaco são o desígnio oculto dessa oposição interna que rejubilou com a eleição de Pablo Casado para a liderança do PP espanhol. Velhos militantes do MRPP e neossalazaristas engrossam as fileiras da oposição a Rui Rio, tendo no Observador o órgão oficioso e na generalidade da imprensa os almocreves de serviço.
Quando um partido se sente órfão do ora catedrático Passos Coelho e não permite que o economista Rui Rio o substitua, talvez porque pagou sempre o que devia à Segurança Social e ao Fisco, não arrecadou fundos europeus para uso fraudulento e não tem títulos académicos oferecidos, é porque é infecto o ar da Rua de S. Caetano, à Lapa, e suspeitos os que querem assaltar a liderança. Não são políticos que defendam causas, são piratas ávidos do poder.
O Observador exumou o vereador de Loures, André Ventura, um professor universitário fascista que teve o apoio expresso de Passos Coelho para candidato à autarquia e cujas posições xenófobas e extremistas levaram o CDS, por cálculo ou vergonha, a abandonar a coligação que tinha sido firmada. É ele o atual adversário de Rui Rio.
O primata, professor de direito, defensor da pena de morte, do trabalho obrigatório para reclusos e da castração química de pedófilos, é o académico erudito, com conhecimento aprofundado de hebraico e arábico, que apoia Luís Montenegro para substituir Rui Rio.
Para já, tem tempo de antena e propõe-se arranjar o número de assinaturas necessárias a um congresso extraordinário para afastar Rui Rio. Ao pé dele, até Nuno Melo e João de Almeida, do CDS, parecem democratas, e a Dr.ª Cristas uma estadista.
Com o afastamento do menino guerreiro à procura de gente para o seu novo partido, não faltam guerreiros nas hostes de Passos Coelho cujo regresso aguardam para a batalha de Alcácer-Quibir onde soçobrará o que resta do PSD.
Talvez Marcelo lhe dê a mão e resgate o partido da infâmia deixando ao CDS o trabalho sujo contra o Estado de Direito.
A decadência ética do partido acelerou quando o cavaquismo se tornou a sua referência e Passos Coelho a escolha de Miguel Relvas e Marco António. Sá Carneiro, Magalhães Mota e Pinto Balsemão desapareceram da memória coletiva do PSD e deram lugar aos adversários da Constituição, seduzidos pelos ventos reacionários que sopram da Europa.
O exemplo húngaro e polaco são o desígnio oculto dessa oposição interna que rejubilou com a eleição de Pablo Casado para a liderança do PP espanhol. Velhos militantes do MRPP e neossalazaristas engrossam as fileiras da oposição a Rui Rio, tendo no Observador o órgão oficioso e na generalidade da imprensa os almocreves de serviço.
Quando um partido se sente órfão do ora catedrático Passos Coelho e não permite que o economista Rui Rio o substitua, talvez porque pagou sempre o que devia à Segurança Social e ao Fisco, não arrecadou fundos europeus para uso fraudulento e não tem títulos académicos oferecidos, é porque é infecto o ar da Rua de S. Caetano, à Lapa, e suspeitos os que querem assaltar a liderança. Não são políticos que defendam causas, são piratas ávidos do poder.
O Observador exumou o vereador de Loures, André Ventura, um professor universitário fascista que teve o apoio expresso de Passos Coelho para candidato à autarquia e cujas posições xenófobas e extremistas levaram o CDS, por cálculo ou vergonha, a abandonar a coligação que tinha sido firmada. É ele o atual adversário de Rui Rio.
O primata, professor de direito, defensor da pena de morte, do trabalho obrigatório para reclusos e da castração química de pedófilos, é o académico erudito, com conhecimento aprofundado de hebraico e arábico, que apoia Luís Montenegro para substituir Rui Rio.
Para já, tem tempo de antena e propõe-se arranjar o número de assinaturas necessárias a um congresso extraordinário para afastar Rui Rio. Ao pé dele, até Nuno Melo e João de Almeida, do CDS, parecem democratas, e a Dr.ª Cristas uma estadista.
Com o afastamento do menino guerreiro à procura de gente para o seu novo partido, não faltam guerreiros nas hostes de Passos Coelho cujo regresso aguardam para a batalha de Alcácer-Quibir onde soçobrará o que resta do PSD.
Talvez Marcelo lhe dê a mão e resgate o partido da infâmia deixando ao CDS o trabalho sujo contra o Estado de Direito.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Cavaco Silva saiu do seu seráfico mutismo para tecer considerações sobre a recente nomeação da Procuradora Geral da República link.
Cavaco acha estanho, ou melhor ‘estranhíssimo’, a não renomeação de Joana Marques Vidal. Trata-se da sua opinião como cidadão e nesse sentido vale o que vale. Mas, simultaneamente, é a boutade de uma personagem tão (mal) formatada pela Direita e que se revela prisioneira dos esquemas que alimentou em 20 anos de exercício de cargos políticos. Felizmente que poupou a actual PGR de encómios como, por exemplo, já o fez em relação ‘a por as mãos no fogo’ por Dias Loureiro ou quando apareceu em público a atestar a solidez do BES nas vésperas da falência…
Não resistiu aos velhos fantasmas do ressabiamento e veio, enviesadamente, ‘justificar’ o seu manhoso comportamento deslizando para epítetos acerca de um governo que teve a contragosto de ‘engolir’ socorrendo-se da imagem criada por Vasco Pulido Valente e posteriormente publicitada por Paulo Portas: ‘Geringonça!’.
Geringonça é um sinónimo de caranguejola. O caranguejo anda para trás. Cavaco não ata nem desata, está parado e envolto pela sua infindável mesquinhez. Ou muito me engano ou não tardará a vir a terreiro para engrossar as fileiras dos ‘descontentes’ do PSD.
Cada vez que dá à estampa mostra ser um equívoco e lamentável espectro. E a interrogação para muitos portugueses é: que mal fizemos ao Mundo para o ter suportado tanto tempo?
No dia em que tal PSD chegar ao Poder, teremos saudades do tandem Passos-Portas, ou mesmo do Santana Lopes de 2005. Ou pode ser que o mínimo denominador comum de toda esta gente seja um Passos reciclado, pio e muito mais reacionário do que em 2011 (de lembrar o episódio do crucifixo na campanha eleitoral de 2015).
E, olhando para o carácter absolutamente predatório do consulado de Trump, não custa nada a crer que em Portugal se reinstalará o 'fartar-vilanagem' dos tempos do Fascismo (basta lembrar o programa do PàF relativamente a mineração de recursos on e off-shore em Portugal).
O que dará todo um outro significado à expressão 'catch-all party'...