A Dr.ª Assunção Cristas e a política
D. Cristas, a quem Paulo Portas confiou a proteção das empresas de celulose, apoiando a cultura do eucalipto, depois de ter entrado no ministério da Agricultura, como Pilatos no Credo Romano, sem mérito nem justificação, julgou-se uma fulgurante política.
A precursora de Trump nas preocupações ambientais decidiu acusar agora o Governo de não ter soluções para resolver a falta de água, quando ela e o cardeal Clemente foram os únicos portugueses a aconselharem orações para a chuva, à semelhança do que os índios faziam com fogueiras. A novena foi, durante séculos, a arma mais usada contra as secas, às vezes com efeitos paradoxais, trovoadas, talvez por excesso de fé ou de orações, mas sem ensaios científicos (duplo-cegos) comparativos com as fogueiras índias.
Quem afirmou em Oliveira do Bairro, na campanha das últimas eleições autárquicas, ter “o vento de Lisboa colado à pele e a água do Tejo colada à alma”, é da água da baía de Luanda e do litoral do “nosso Ultramar, infelizmente perdido”, que sente saudade.
O seu provável sucessor, Nuno Melo, na entrevista ao último Expresso, afirmou-se mais à direita, o que não admira em quem ignora os assassínios do padre Max e de Maria de Lurdes e considera o ELP e o MDLP formações patrióticas. O trauliteiro Nuno foi autor do voto de pesar na AR, na morte do acirrado salazarista, cónego Melo, onde revelou o seu ídolo e a sua índole.
A Dr.ª Cristas é um Marta Soares com mais habilitações e sem erros de gramática, mas falta-lhe um corpo de bombeiros para chantagear o Governo. À falta de argumentos ela é a rã que inchou nas autárquicas de Lisboa e chegou a vereadora, tendo como principal adversário o partido que a mostrou às televisões – o PSD –, a quem agora morde a mão.
A autoproclamada líder da Oposição e candidata a PM, no permanente combate ao PSD, não analisa a pequenez do CDS e dos seus quadros, recorrendo ao ruído para disfarçar a incapacidade de se afirmar como líder credível dentro e fora do seu partido.
Agora, à falta de moção de censura, exige ao Governo que mande chover. A Dr.ª Cristas não é uma mulher, é uma máquina de guerra que, quando encrava, dispensa um médico, recorre ao mecânico de armamento.
Está a precisar de recolher à oficina para uma revisão à cabeça.
A precursora de Trump nas preocupações ambientais decidiu acusar agora o Governo de não ter soluções para resolver a falta de água, quando ela e o cardeal Clemente foram os únicos portugueses a aconselharem orações para a chuva, à semelhança do que os índios faziam com fogueiras. A novena foi, durante séculos, a arma mais usada contra as secas, às vezes com efeitos paradoxais, trovoadas, talvez por excesso de fé ou de orações, mas sem ensaios científicos (duplo-cegos) comparativos com as fogueiras índias.
Quem afirmou em Oliveira do Bairro, na campanha das últimas eleições autárquicas, ter “o vento de Lisboa colado à pele e a água do Tejo colada à alma”, é da água da baía de Luanda e do litoral do “nosso Ultramar, infelizmente perdido”, que sente saudade.
O seu provável sucessor, Nuno Melo, na entrevista ao último Expresso, afirmou-se mais à direita, o que não admira em quem ignora os assassínios do padre Max e de Maria de Lurdes e considera o ELP e o MDLP formações patrióticas. O trauliteiro Nuno foi autor do voto de pesar na AR, na morte do acirrado salazarista, cónego Melo, onde revelou o seu ídolo e a sua índole.
A Dr.ª Cristas é um Marta Soares com mais habilitações e sem erros de gramática, mas falta-lhe um corpo de bombeiros para chantagear o Governo. À falta de argumentos ela é a rã que inchou nas autárquicas de Lisboa e chegou a vereadora, tendo como principal adversário o partido que a mostrou às televisões – o PSD –, a quem agora morde a mão.
A autoproclamada líder da Oposição e candidata a PM, no permanente combate ao PSD, não analisa a pequenez do CDS e dos seus quadros, recorrendo ao ruído para disfarçar a incapacidade de se afirmar como líder credível dentro e fora do seu partido.
Agora, à falta de moção de censura, exige ao Governo que mande chover. A Dr.ª Cristas não é uma mulher, é uma máquina de guerra que, quando encrava, dispensa um médico, recorre ao mecânico de armamento.
Está a precisar de recolher à oficina para uma revisão à cabeça.
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