A deriva reacionária das Igrejas e a extrema direita
Não se pode dissociar o regresso ao fascismo do comportamento das Igrejas, embora se possa discutir, na multiplicidade das causas, se a influência maior é a das Igrejas sobre a deriva política ou vice-versa.
Na Europa, há factos inquietantes que raramente merecem uma reflexão serena, como o regresso do antissemitismo, tantas vezes a pretexto do sionismo, igualmente condenável. É cada vez mais frequente, aparecem notícias sobre a vandalização de cemitérios judaicos ou ataques a sinagogas, logo atribuídas aos suspeitos do costume, os muçulmanos, que odeiam judeus e cristãos.
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que o antissemitismo está impresso no ADN do cristianismo, o que se compreende por ter sido a primeira cisão com êxito do judaísmo. A origem comum dos monoteísmos é o Antigo Testamento, um testemunho de inegável valor histórico e literário sobre a vida e o pensamento das tribos patriarcais da Idade do Bronze. O racismo, a xenofobia e a misoginia são a herança que transmite às Religiões do Livro.
O cristianismo poderia ter enjeitado, a partir do Novo, o Antigo Testamento, e nunca o fez. Por isso, do esclavagismo à Inquisição, todas as malfeitorias encontraram aí a sua justificação. O Novo Testamento introduz um humanismo a que é alheio o Antigo, mas acrescenta-lhe duas taras, o proselitismo e o antissemitismo, este último típico de todos os trânsfugas.
Os quatro Evangelhos (Marcos, Lucas, Mateus e João) e os Atos dos Apóstolos têm, na contabilidade de Daniel Jonah Goldhagen (in A Igreja católica e o Holocausto) cerca de 450 versículos explicitamente antissemitas, «mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».
Por sua vez, o islamismo, um plágio grosseiro do judaísmo e do cristianismo, consegue ter o pior dos dois anteriores monoteísmos, a que não é alheia a violência das tribos nómadas onde se criou um ‘profeta’ analfabeto e amoral que decorou durante vinte anos o que o arcanjo Gabriel lhe ditou, entre Medina e Meca, com a paciência do alcoviteiro que tinha alertado a mãe de Jesus para a sua gravidez, de que as mulheres só costumam aperceber-se, avisadas por anjos.
Ainda hoje me surpreendo com a bondade e generosidade dos crentes com livros que tão maus ensinamentos contêm. A generosidade humana é um bálsamo para a perversidade divina.
Na Europa, há factos inquietantes que raramente merecem uma reflexão serena, como o regresso do antissemitismo, tantas vezes a pretexto do sionismo, igualmente condenável. É cada vez mais frequente, aparecem notícias sobre a vandalização de cemitérios judaicos ou ataques a sinagogas, logo atribuídas aos suspeitos do costume, os muçulmanos, que odeiam judeus e cristãos.
Qualquer pessoa minimamente informada sabe que o antissemitismo está impresso no ADN do cristianismo, o que se compreende por ter sido a primeira cisão com êxito do judaísmo. A origem comum dos monoteísmos é o Antigo Testamento, um testemunho de inegável valor histórico e literário sobre a vida e o pensamento das tribos patriarcais da Idade do Bronze. O racismo, a xenofobia e a misoginia são a herança que transmite às Religiões do Livro.
O cristianismo poderia ter enjeitado, a partir do Novo, o Antigo Testamento, e nunca o fez. Por isso, do esclavagismo à Inquisição, todas as malfeitorias encontraram aí a sua justificação. O Novo Testamento introduz um humanismo a que é alheio o Antigo, mas acrescenta-lhe duas taras, o proselitismo e o antissemitismo, este último típico de todos os trânsfugas.
Os quatro Evangelhos (Marcos, Lucas, Mateus e João) e os Atos dos Apóstolos têm, na contabilidade de Daniel Jonah Goldhagen (in A Igreja católica e o Holocausto) cerca de 450 versículos explicitamente antissemitas, «mais de dois por cada página da edição oficial católica da Bíblia».
Por sua vez, o islamismo, um plágio grosseiro do judaísmo e do cristianismo, consegue ter o pior dos dois anteriores monoteísmos, a que não é alheia a violência das tribos nómadas onde se criou um ‘profeta’ analfabeto e amoral que decorou durante vinte anos o que o arcanjo Gabriel lhe ditou, entre Medina e Meca, com a paciência do alcoviteiro que tinha alertado a mãe de Jesus para a sua gravidez, de que as mulheres só costumam aperceber-se, avisadas por anjos.
Ainda hoje me surpreendo com a bondade e generosidade dos crentes com livros que tão maus ensinamentos contêm. A generosidade humana é um bálsamo para a perversidade divina.
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