As próximas eleições presidenciais
Enquanto Marcelo hesita se vai recandidatar-se ou não, quando o país sabe há muito que o fará e que aguarda o fim do ano para o anunciar, saem da toca os intriguistas e ressentidos do costume a procurar desestabilizar os partidos onde se viram preteridos.
É natural que o PCP apresente o seu candidato, como sempre fez, que o BE avance com Marisa Matias, que terá mais votos do que o partido e ajuda a segurar o eleitorado.
O PSD terá de se render a Marcelo e o PS pode não ter alternativa, mas o CDS, em vias de extinção, tem cinco candidatos a líder, 1 por cada deputado, quer mostrar que existe colocando-se contra Marcelo. André Ventura, o aventureiro que se converteu em chefe de um bando de marginais de extrema-direita vai apresentar a sua candidatura e terá aí a apoteose num eleitorado marginal seduzido por apelos racistas, xenófobos e populistas. Não será surpresa o número excessivo de votos que vai conseguir.
Lamenta-se que não haja uma alternativa credível a Marcelo, que os candidatos do PCP e BE não serão, quando seria possível criar uma alternativa de esquerda para disputar a vitória na segunda volta, em vez de o deixar ganhar à primeira com confortável maioria.
Sendo as coisas o que são e não o que gostaríamos, com a legitimidade que os partidos têm de aproveitar as eleições presidenciais para se afirmarem ou manterem unido o seu eleitorado, surgem candidaturas folclóricas de egos inchados e promotores ressentidos.
Francisco Assis, que, depois de um sólido percurso no PS, entrou num ressentimento de adolescente contra António Costa, propõe Ana Gomes para candidata do PS como se tivesse a credibilidade que delapidou como tenor da direita. Espera-se que Ana Gomes, mulher excessiva e truculenta, procure para mandatário o hacker Rui Pedro, com mais simpatias do que ela, e se converta na Maria de Belém-2, com uma derrota humilhante. O que não pode dizer é que António Costa nunca permitirá a sua candidatura, como se o líder do PS a pudesse impedir. O que a embaixadora teme é não conseguir as assinaturas necessárias, que até o Tino de Rans arranjou.
Depois aparecem os Tinos, Cristinas e outras aves da capoeira do folclore que hilariam os adversários da democracia e conquistam votos.
Muitos portugueses gostam de Marcelo e muitos outros pensam que para pior já basta assim, e se a esquerda fizesse um esforço de unidade não seria tão difícil bater Marcelo como as aparências induzem.
É pena, mas sabemos que vai ser impossível. O PS saberá limitar os danos e deixar que o ridículo caia sobre Ana Gomes e Francisco Assis. É um problema do PS e dos seus militantes.
Em Ana Gomes sei que não voto.
É natural que o PCP apresente o seu candidato, como sempre fez, que o BE avance com Marisa Matias, que terá mais votos do que o partido e ajuda a segurar o eleitorado.
O PSD terá de se render a Marcelo e o PS pode não ter alternativa, mas o CDS, em vias de extinção, tem cinco candidatos a líder, 1 por cada deputado, quer mostrar que existe colocando-se contra Marcelo. André Ventura, o aventureiro que se converteu em chefe de um bando de marginais de extrema-direita vai apresentar a sua candidatura e terá aí a apoteose num eleitorado marginal seduzido por apelos racistas, xenófobos e populistas. Não será surpresa o número excessivo de votos que vai conseguir.
Lamenta-se que não haja uma alternativa credível a Marcelo, que os candidatos do PCP e BE não serão, quando seria possível criar uma alternativa de esquerda para disputar a vitória na segunda volta, em vez de o deixar ganhar à primeira com confortável maioria.
Sendo as coisas o que são e não o que gostaríamos, com a legitimidade que os partidos têm de aproveitar as eleições presidenciais para se afirmarem ou manterem unido o seu eleitorado, surgem candidaturas folclóricas de egos inchados e promotores ressentidos.
Francisco Assis, que, depois de um sólido percurso no PS, entrou num ressentimento de adolescente contra António Costa, propõe Ana Gomes para candidata do PS como se tivesse a credibilidade que delapidou como tenor da direita. Espera-se que Ana Gomes, mulher excessiva e truculenta, procure para mandatário o hacker Rui Pedro, com mais simpatias do que ela, e se converta na Maria de Belém-2, com uma derrota humilhante. O que não pode dizer é que António Costa nunca permitirá a sua candidatura, como se o líder do PS a pudesse impedir. O que a embaixadora teme é não conseguir as assinaturas necessárias, que até o Tino de Rans arranjou.
Depois aparecem os Tinos, Cristinas e outras aves da capoeira do folclore que hilariam os adversários da democracia e conquistam votos.
Muitos portugueses gostam de Marcelo e muitos outros pensam que para pior já basta assim, e se a esquerda fizesse um esforço de unidade não seria tão difícil bater Marcelo como as aparências induzem.
É pena, mas sabemos que vai ser impossível. O PS saberá limitar os danos e deixar que o ridículo caia sobre Ana Gomes e Francisco Assis. É um problema do PS e dos seus militantes.
Em Ana Gomes sei que não voto.
Comentários
Desconfio que George Soros estaria disposto a dar uma ajuda à desbocada…
João Pedro