O último despacho de um crápula

Na manhã do 25 de Abril, antes do julgamento que ia ter lugar, o desembargador Morgado Florindo exarou, depois de um telefonema direto que fez à DGS, um despacho com o seguinte teor:

«Tendo a Direcção-Geral de Segurança comunicado telefonicamente a impossibilidade de assegurar a condução dos réus a este tribunal, devido ao Movimento das Forças Armadas, adio “sine-die” o julgamento».

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