Vaticano – A guerra dos papas
Quando o Papa Francisco procurava timidamente abrir vagas a homens casados, isto é, normais, para o múnus eclesiástico, saiu um livro com o pensamento do antecessor que, receoso da Cúria, renunciou aos sapatinhos vermelhos, à tiara e outras mordomias, num gesto sem precedentes nos últimos seis séculos, desde 1415.
Francisco anunciara que na Amazónia poderiam ser ordenados padres casados, o que já acontece com trânsfugas de outras fés cristãs, mas Ratzinger, pastor alemão, conhecido por Rottweiler de Deus, surgiu como coautor de um livro, com um cardeal, a defender o celibato como virtude irrenunciável.
A três meses de fazer 93 anos, inteligente, culto e indesejável, afirma que não autorizou a inclusão do seu nome no livro, com o cardeal guineense Robert Sarah, mas o mestre da dissimulação e hipocrisia, afirmou ter autorizado a publicação dos textos.
Esta facada nas costas do Papa Francisco, que tratou o desertor com desvelo e respeito, está à altura da Cúria, que não tem cura, e de um exército de ressentidos celibatários que veem virtudes no celibato e na castidade, esta última pouco escrutinada, ambas de fácil cumprimento depois dos setenta anos, onde ainda se encontra grande parte do poder.
O que está em causa é a guerra surda contra o atual Papa, um homem inteligente e cauto que tem preservado a existência a navegar num mar infestado de tubarões com o saber milenar de atacar as presas.
Não sei o que têm preparado os purpurados turvos de ódio à modernidade, habituados a mordomias, contra o único Papa que procura acertar o passo ao compasso do tempo e às angústias comuns a quem tem um Deus privativo e a quem não tem qualquer deus.
Isto não é uma guerra de papas, é a história universal da pulhice humana feita por atores de báculo, mitra, vestidinhos de seda e meias coloridas, com anelões de diamantes incrustados e cérebros de conspiradores treinados.
O Céu pode esperar, e o Inferno para o Papa que preferiu defender a paz e a justiça, em vez de se colocar ao lado dos predadores, é o desejo obstinado da horda de clérigos que nunca aceitaram o Vaticano II e esperam o regresso a Trento e ao Vaticano I.
Deus nunca se intrometeu nas lutas do Vaticano, mas aqueles Diabos não perdoam a quem prefere homens casados, como funcionários de Deus, por enquanto só homens, a imaculados celibatários pedófilos a quem retirou a proteção.
Francisco anunciara que na Amazónia poderiam ser ordenados padres casados, o que já acontece com trânsfugas de outras fés cristãs, mas Ratzinger, pastor alemão, conhecido por Rottweiler de Deus, surgiu como coautor de um livro, com um cardeal, a defender o celibato como virtude irrenunciável.
A três meses de fazer 93 anos, inteligente, culto e indesejável, afirma que não autorizou a inclusão do seu nome no livro, com o cardeal guineense Robert Sarah, mas o mestre da dissimulação e hipocrisia, afirmou ter autorizado a publicação dos textos.
Esta facada nas costas do Papa Francisco, que tratou o desertor com desvelo e respeito, está à altura da Cúria, que não tem cura, e de um exército de ressentidos celibatários que veem virtudes no celibato e na castidade, esta última pouco escrutinada, ambas de fácil cumprimento depois dos setenta anos, onde ainda se encontra grande parte do poder.
O que está em causa é a guerra surda contra o atual Papa, um homem inteligente e cauto que tem preservado a existência a navegar num mar infestado de tubarões com o saber milenar de atacar as presas.
Não sei o que têm preparado os purpurados turvos de ódio à modernidade, habituados a mordomias, contra o único Papa que procura acertar o passo ao compasso do tempo e às angústias comuns a quem tem um Deus privativo e a quem não tem qualquer deus.
Isto não é uma guerra de papas, é a história universal da pulhice humana feita por atores de báculo, mitra, vestidinhos de seda e meias coloridas, com anelões de diamantes incrustados e cérebros de conspiradores treinados.
O Céu pode esperar, e o Inferno para o Papa que preferiu defender a paz e a justiça, em vez de se colocar ao lado dos predadores, é o desejo obstinado da horda de clérigos que nunca aceitaram o Vaticano II e esperam o regresso a Trento e ao Vaticano I.
Deus nunca se intrometeu nas lutas do Vaticano, mas aqueles Diabos não perdoam a quem prefere homens casados, como funcionários de Deus, por enquanto só homens, a imaculados celibatários pedófilos a quem retirou a proteção.
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