A metamorfose do racismo que regressa_2

Quando uma agremiação de malfeitores e marginais, instruídos ou de precária instrução, é capaz de aceitar a proposta de castração de violadores e mulheres que abortem, por mais abjetos que sejam os crimes dos primeiros, não é formada por homens e mulheres, é uma associação de homúnculos, discípulos do Dr. Josef Mengele.

Que seres desprezíveis, que falam como pessoas e pensam como selvagens, possam ter reuniões onde vomitam ódio, desprezam os direitos humanos e combatem a civilização, vemos como é frágil a democracia que, apesar disso, temos obrigação de defender, para os que a amam e para os que a querem destruir.

Os que vociferam contra a corrupção não são os que a combatem, são os que pretendem gritar a sua honestidade e acusar os que são essenciais para que a democracia sobreviva, num caso e noutro, sem sentirem a necessidade de provas.

Há tamanha perfídia nos defensores da pena de morte e da mutilação do corpo humano que, ao assistirmos à verbalização, nos sentimos de regresso à Idade Média, remetidos a uma época onde a tortura era o método de investigação e a violência a norma social.

A banalização do primitivismo, por tribos que ignoram o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa, é prenúncio da repetição da década de Trinta do século passado, um fenómeno de regressão civilizacional e de normalização da perversão humana.

Voltarei a este assunto com a denúncia dos crimes do salazarismo: censura, massacres, homicídios, deportações, torturas, perseguições e roubos pela corja de malfeitores cujos filhos espirituais se organizam e legalizam em bandos criminosos contra a democracia.

É preciso expor no pelourinho da opinião pública os pérfidos devotos da ditadura que o 25 de Abril derrubou, ansiando pela paz e ordem que o nazi/fascismo trouxe ao mundo.

Comentários

Monteiro disse…
Não é racista quem quer mas apenas quem o pode exercer. Hitler nunca se preocupou em matar negros, apenas brancos, especialmente comunistas e judeus e foi na Alemanha fascista que o racismo passou a ser teoria oficial que serviu para legitimar as guerras de agressão e hoje em dia o fascismo avança a passos largos para o espectro de 1936.

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