O PR e o recandidato óbvio
Marcelo Rebelo de Sousa nunca despiu a pele de candidato, e soube resistir ao desgaste da imagem com raro talento e a cumplicidade dos média.
Não tendo funções executivas ou competência em política externa, permite-se comentar tudo, em todos os lugares e momentos, fazendo com o poder moderador, que detém, um permanente ruído mediático, a condicionar a vida partidária.
Sem a dimensão ética de Jorge Sampaio, a sagacidade de Mário Soares ou a sobriedade de Eanes, Marcelo não é só um obsessivo cultor de afetos, torna-se um carrasco quando julga poder beneficiar da desgraça alheia. É cada vez menos o que desejava parecer e parece ser, cada vez mais, o antecessor de que só a cultura e a inteligência o distinguem.
A sua atitude recente contra a Diretora Geral de Saúde, cuja abnegação e discernimento compensam uma ou outra falha, foi a gota que fez transbordar o copo da benevolência de que beneficiou. A atitude hostil à Dr.ª Graça Freitas, a pretexto da Festa do Avante, remete-nos para a implacável insensibilidade com que acossou Constança Dias Urbano, juntando-se à campanha contra o Governo, na tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
A atitude do inevitável recandidato a PR é inaceitável por usar a manifestação partidária quando sabe que os Governos não podem impedir iniciativas de qualquer Partido, salvo se vigorar um “Estado de Emergência”, proposto pelo PR e aprovado pelo Parlamento, o que manifestamente sabe não ter proposto.
A perseguição à Dr.ª Graça Freitas foi ainda mais chocante porque se calou perante duas manifestações fascistas do Chega, outra contra as medidas sanitárias do uso de máscaras e distanciamento social, diversos espetáculos, a peregrinação a Fátima de 13 de agosto e outros eventos, igualmente legais, que reuniram grandes aglomerações e onde os riscos foram menos acautelados.
Sub-repticiamente alimentou a campanha negra contra o PCP, não no confronto leal de ideias, mas ao gosto do primarismo salazarista que assusta os democratas.
Marcelo abriu espaço para uma candidatura entre a sua e a dos candidatos do PCP e BE.
Não tendo funções executivas ou competência em política externa, permite-se comentar tudo, em todos os lugares e momentos, fazendo com o poder moderador, que detém, um permanente ruído mediático, a condicionar a vida partidária.
Sem a dimensão ética de Jorge Sampaio, a sagacidade de Mário Soares ou a sobriedade de Eanes, Marcelo não é só um obsessivo cultor de afetos, torna-se um carrasco quando julga poder beneficiar da desgraça alheia. É cada vez menos o que desejava parecer e parece ser, cada vez mais, o antecessor de que só a cultura e a inteligência o distinguem.
A sua atitude recente contra a Diretora Geral de Saúde, cuja abnegação e discernimento compensam uma ou outra falha, foi a gota que fez transbordar o copo da benevolência de que beneficiou. A atitude hostil à Dr.ª Graça Freitas, a pretexto da Festa do Avante, remete-nos para a implacável insensibilidade com que acossou Constança Dias Urbano, juntando-se à campanha contra o Governo, na tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
A atitude do inevitável recandidato a PR é inaceitável por usar a manifestação partidária quando sabe que os Governos não podem impedir iniciativas de qualquer Partido, salvo se vigorar um “Estado de Emergência”, proposto pelo PR e aprovado pelo Parlamento, o que manifestamente sabe não ter proposto.
A perseguição à Dr.ª Graça Freitas foi ainda mais chocante porque se calou perante duas manifestações fascistas do Chega, outra contra as medidas sanitárias do uso de máscaras e distanciamento social, diversos espetáculos, a peregrinação a Fátima de 13 de agosto e outros eventos, igualmente legais, que reuniram grandes aglomerações e onde os riscos foram menos acautelados.
Sub-repticiamente alimentou a campanha negra contra o PCP, não no confronto leal de ideias, mas ao gosto do primarismo salazarista que assusta os democratas.
Marcelo abriu espaço para uma candidatura entre a sua e a dos candidatos do PCP e BE.
Comentários
Admito que haja muito quem tem dúvidas fundadas relativamente à postura de socialista, mas mesmo esses poderão ultrapassá-las em face da possibilidade de deixarmos o indivíduo de cara à banda. Aliás, o melhor que a Esquerda à esquerda do PS faria seria apoiá-la, só para chatear Costa e a dita criatura.
Quanto à ameaça de demissão, é uma ameaça pífia, já sabemos que dará sempre o dito pelo não dito para preservar o poder... Mas que com ela, ele dá uma grande ajuda a Ana Gomes, ó lá isso dá...
Aliás, Ana Gomes bem pode dizer que a tentativa de insulto, é algo que a honra. Contra o fascismo, somos todos ciganos...