A oposição de direita e o seu PR
Desde o PR ao seu alter ego, Marques Mendes, da imprensa de reverência a Rui Rio, o que a oposição de direita quer é tombar um ministro de cada vez, para empurrar o PM e derrubar o seu Governo. É mais fácil servi-lo às rodelas, em prestações, à voracidade dos média e das redes sociais do que construir uma alternativa.
Ela não quer um Governo melhor, quer cortar este às fatias e
triturá-lo enquanto se organiza para arranjar alguém que o substitua, as ideias
virão depois.
O PR quer passar à História como o Tomba MAIs. Eu explico: depois
da crueldade com que expôs Constança Urbano de Sousa, inclemente e cinicamente,
durante o braseiro dos incêndios de 2019, que fustigavam Portugal e a Galiza, obrigando
a MAI a demitir-se, quer agora derrubar o MAI que a substituiu.
Surpreendeu ver o PR a convidar o ministro, que o acompanhava,
não sendo hábito falar nessa situação, na sequência do atropelamento mortal de
um trabalhador pelo carro em que ele seguia, no banco detrás, a explicar a jornalistas
se o carro tinha livrete, qual a velocidade a que seguia e, indiferente à sorte
da vítima, que morreu a trabalhar, se tinha o ministro saído do carro para lhe
prestar os primeiros socorros. É preciso topete!
Tal como com a seleção nacional de futebol, Marcelo surge em
todos os telejornais e dá a tática, deixando à central de intoxicação da
direita, cada vez mais ao serviço exclusivo da extrema-direita, o linchamento
do governante mais frágil para, após a queda de Rui Rio, tentar impingir ao PSD
um satélite seu.
Marcelo tem somado despropósitos e erros, compreensíveis em
quem é um incontinente verbal, das opiniões sobre o confinamento e a pandemia às
intromissões na esfera do Executivo, dos vaticínios sobre jogos de futebol ao
convite do presidente da AR para o acompanhar a Sevilha, do que desistiu,
enquanto o convidado era enlameado em todos os média e ele saía incólume.
Quanto vale ter uma boa imprensa!
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