A UE à deriva e o fim da guerra na Ucrânia
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Sou e continuarei fã incondicional da UE, ainda que quase tudo me contrarie na sua política internacional errática, mesmo quando a dirige a senhora Kaja Kallas, uma russófoba patológica, agora arredada das reuniões sobre o fim da guerra na Ucrânia. Defendo e continuarei a defender uma federação de Estados da UE, económica, social, militar e diplomaticamente integrados, sem complexos nacionalistas, na defesa da paz, do desenvolvimento sustentado e da democracia. A triste ironia desta guerra que os EUA e o seu instrumento militar (Nato) desejaram é a UE tê-la apoiado, desde o início, para lhe agradar, e o seu fim excluir a vítima, a própria Ucrânia, e a UE das negociações entre os EUA e a Rússia. Bastou mudar a visão geoestratégia da administração norte-americana e redefinir o seu inimigo principal, China, para se reconciliar com a Rússia e abandonar os seus antigos aliados. Enquanto Trump e Putin tratam dos despojos, assistimos hoje a um espetáculo dilacerante. O RU foi o instrumen...