A guerra na Ucrânia e a União Europeia (UE)
Eu sei que de um lado estão os bons e do outro os maus, mas imaginem, leitores, que, por um acaso da História, em vez de a Ucrânia derrotar a Rússia sucede o contrário. Imaginem, leitores, que, contra o direito internacional e a generosidade de Ursula von der Leyen e Kaja Kallas, apoiadas por António Costa, a Ucrânia perde a guerra que a UE apoiará generosamente, até ao fim, e a UE acaba falida. Eu admito que era imprevisível a vitória de Trump, um erro da História, e que os EUA, depois de destruírem a UE na guerra contra a Rússia, acabariam por abandoná-la, e ao RU, para se concentrarem na ameaça da China à sua hegemonia, a única potência com capacidade demográfica, económica e financeira para lhe disputar a liderança. Todos sabemos que a Nato, ora abandonada pelo seu legítimo proprietário, EUA, era a aliança defensiva de países democráticos, sem ambições expansionistas, embora aberta a todos os países, salvo a Rússia, estivessem ou não perto do Atlântico Norte. O pacifismo da Na...