Divagando 25 #montenegronaomarcelonunca
Divagando 25 #montenegronaomarcelonunca
Marcelo regressou à Pátria depois de uma passeata laica e
com a certeza de que a Pátria já não lhe paga a deslocação à Coreia do Sul à
próxima Jornada Mundial da Juventude, Seul, em 2027, a que se comprometeu por
desvario beato, apesar da avançada idade.
Entretanto já fez saber, por intermédio do Expresso, que não
dará posse a um governo sem garantias para entrar em funções, exigência que
compromete todos os partidos e uma forma de chantagem sobre os que ficarem na
oposição.
Enquanto Marcelo procura desesperadamente afastar a
instabilidade de que é o principal autor, o povo superior da Madeira, na
pitoresca designação de Alberto João, prepara-se para reforçar a votação em
Miguel Albuquerque, arguido por suspeita de corrupção. Só não terá a maioria
absoluta sozinho por falta de condenação, e o Ministério Público não tem
pressa, habituado como está a que os acusados sejam julgados na praça pública.
Só assim se justifica que, mais de 400 dias depois, ainda não tenha sido ouvido.
Entretanto as presidenciais desviam a atenção da conduta
ética de Montenegro que era tão displicente a angariar avenças para a sua
empresa, antes de a constituir, como agora a transferir o aparelho de Estado para
o PSD.
Com receio da eventual desintegração do PSD, pela conduta
ética do PM, velhas figuras do partido colam-se à figura do almirante Gouveia e
Melo para a sua defesa a partir de Belém, como acontece há 20 anos.
É assim que Jardim, Capucho, Ângelo Correia, Carlos
Carreiras e Martins da Cruz já se encarregam de o apoiar, indiferentes à sorte
de Marques Mendes, alter ego de Marcelo e paquete de Montenegro, depois de arrastar
para a vergonha de uma votação residual ou da eventual desistência figuras
emblemáticas do partido.
Os almirantes também se abatem, mas os grupos de interesses
não querem correr riscos.
Já existe a comissão de apoio ao almirante, sob o pseudónimo
de Associação “Honrar Portugal”, aberta a todas as personalidades do
bloco central de interesses, ideológicos e outros. Vislumbra-se um albergue
espanhol em enchimento acelerado.
E, tal como sucedeu com Cavaco, ganha força a convicção de
que pior do que Marcelo é impossível.
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