As eleições legislativas e o armamento (2)

 Comentários pertinentes ao meu texto:

Manuel M Pinto
"O inquisidor-mor abriu o jogo"
Por José Goulão
Quinta, 27 de Março de 2025
https://www.abrilabril.pt/nacional/o-inquisidor-mor-abriu-o-jogo
"Em boa verdade, é urgente que as portuguesas e portugueses se apercebam da necessidade de travar o envio dos nossos filhos e netos para um matadouro que nada tem a ver com os nossos interesses, apenas existe por razões que não são as nossas e nenhuma relação tem com a democracia, antes pelo contrário – digam o que disserem as classes políticas e respectivos propagandistas.
É urgente, por isso, que se evite o arrastamento dos nossos jovens para o sacrifício antes de começarem a regressar, em massa, inertes e dentro de sacos de lona. É disto que também trata a campanha eleitoral em curso."
Thu M03 27, 09:33:50 PM
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JA
No que concerne à necessidade do aumento das despesas para a defesa, com o devido respeito pela posição exposta no texto, parece-me que a mesma é já uma capitulação face à pressão dos sectores belicistas da UE, imbrincados que estão com os donos do lado de lá do atlântico. De facto, a questão só se levanta para aproveitar toda a propaganda que nos tem sido vendida desde o início da guerra: se o papão da Rússia substituiu com êxito o papão do comunismo, armemo-nos! Mas, afinal, a Rússia parece que gasta três vezes menos do que o conjunto dos países da UE em despesas militares!!! Se é assim, que sentido terá incrementar tal despesa? Dizem-nos que a nossa segurança merece bem que esqueçamos a manteiga! Pois, querem que aceitemos o fim da Liberdade e do Estado Social e voltemos ao antigamente, mesmo que sob novas vestes, como o narrado por Alexandre O'Neill no "Poema pouco original do medo"! Assim, concordo que devemos exigir que aqueles que se propõem representar-nos nos Órgãos da Democracia tomem partido inequívoco sobre o assunto. Na minha modesta opinião, o importante, por agora, é que consigamos romper a teia que nos vem aprisionando, há, a mais de três anos, pela Guerra, tecida que foi/é pelo neoliberalismo para nos arrastar para novas formas de servidão, num qualquer "Admirável Mundo Novo".

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