Beata Alexandrina de Balasar
Se a infalibilidade papal não fosse um dogma, e a de João Paulo II uma evidência, não se acreditaria que a bem-aventurada Alexandrina de Balasar tivesse vivido os últimos treze anos e sete meses de vida em jejum total e anúria. Apenas tomava a comunhão, como confirmou publicamente o referido Papa, que viveu com odor a santidade.
Pode até pensar-se que a morte pudesse ter ocorrido por falta de consagração da última hóstia, descuido que a terá privado do único alimento que a mantinha.
Apesar do tão longo e notável prodígio – viver do ar e da hóstia –, a Igreja católica, por caducarem os milagres em vida, exigiu-lhe currículo de defunta para elevação a beata. A taumaturga realizou o milagre, na área da neurologia, para uma emigrante portuguesa residente em França.
Dizem os biógrafos que a bem-aventurada Alexandrina, além dos excelentes êxtases das sextas-feiras, era acometida de ataques violentos pelo que foi diversas vezes exorcizada. Quem conhece a força do demónio e a raiva que nutre pela virtude, não lhe estranha o ódio a quem pediu ao papa que consagrasse o mundo contra o comunismo. Perante as orações da própria e os exorcismos do pároco, o Maligno rendeu-se e acabou por deixar em paz a devota e a URSS a cujo descalabro Alexandrina assistiu do Paraíso.
O 5.º aniversário da beatificação desta virtuosa mulher, ocorrido a 25 de Abril, passou despercebido no país, entretido em festarolas pela queda da curta ditadura de 48 anos, como se a eternidade se medisse em lustros ou a santidade precisasse de democracia.
Felizmente, enquanto cresce a devoção à beata, não faltam pedidos para a sua canonização. Não tardará o segundo milagre. Deus pode dormir mas os padres, não.
Pode até pensar-se que a morte pudesse ter ocorrido por falta de consagração da última hóstia, descuido que a terá privado do único alimento que a mantinha.
Apesar do tão longo e notável prodígio – viver do ar e da hóstia –, a Igreja católica, por caducarem os milagres em vida, exigiu-lhe currículo de defunta para elevação a beata. A taumaturga realizou o milagre, na área da neurologia, para uma emigrante portuguesa residente em França.
Dizem os biógrafos que a bem-aventurada Alexandrina, além dos excelentes êxtases das sextas-feiras, era acometida de ataques violentos pelo que foi diversas vezes exorcizada. Quem conhece a força do demónio e a raiva que nutre pela virtude, não lhe estranha o ódio a quem pediu ao papa que consagrasse o mundo contra o comunismo. Perante as orações da própria e os exorcismos do pároco, o Maligno rendeu-se e acabou por deixar em paz a devota e a URSS a cujo descalabro Alexandrina assistiu do Paraíso.
O 5.º aniversário da beatificação desta virtuosa mulher, ocorrido a 25 de Abril, passou despercebido no país, entretido em festarolas pela queda da curta ditadura de 48 anos, como se a eternidade se medisse em lustros ou a santidade precisasse de democracia.
Felizmente, enquanto cresce a devoção à beata, não faltam pedidos para a sua canonização. Não tardará o segundo milagre. Deus pode dormir mas os padres, não.
Ponte Europa / SORUMBÁTICO
Comentários
Assim, projectam construir em Balasar o primeiro Santuário Eucarístico de Portugal.
É preciso diversificar a oferta...criar infraestruturas rodoviárias, instalações hoteleiras, restauração, pontos de vendas de aritgos religiosos, incrementar os ex-votos, etc. - uma a azáfama em relação às questões de execução e financiamento (esperemos que não seja público) porque, em termos de projecto, a ICAR tem uma experiência milenar...
É que, como comenta o pároco local, José Barbosa Granja, em Balasar, há peregrinos, mas não há turistas...
E, acescento eu, assim o "negócio da beata", não prospera...
http://espiritadospobres.webnode.pt/
CASA DO MANEL PGM 92 PARTE 2docid=502012333&prefer=lang
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